O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira, 28, que o PT transformou-se em uma organização odienta de poder e disse que não deve se aliar ao partido no segundo turno.
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Kalil se licencia para ajudar Ciro a chegar no segundo turno: 'Dá tempo'A rádio, Ciro diz preferir enfrentar Haddad a Bolsonaro no segundo turnoVoto útil não vinga; Ciro e Marina atacam Haddad em debateA fala de Ciro vem depois de seguidas sinalizações de Fernando Haddad por uma composição no segundo turno. O pedetista reiterou na entrevista que tem respeito pelo "amigo Haddad", mas que o PT "tem feito muito mal ao Brasil de um tempo para cá".
"A Manuela d’Ávila (vice de Haddad) foi alvo de chantagem vergonhosa da burocracia do PT. Ela foi brutalmente retirada da disputa política para ser a vice. E ela estava cumprindo um papel muito bonito na pré-campanha", afirmou.
Mesmo se vier a ser convidado por Haddad a um ministério, Ciro disse que negará participar do governo.
Na entrevista, o pedetista negou ainda que tenha convidado Haddad para ser vice dele. Em entrevista ao jornal espanhol El País, em agosto de 2017, ele disse que esta eventual chapa seria um "dream team".
"Eu nunca o convidei, mesmo porque o PT é escorpião, só sabe ser apoiado, não quer apoiar ninguém. Eu levantei foi uma hipótese, depois de ser perguntado pela imprensa do que achava do Haddad. Ele é meu amigo. Mas em face do que ocorreu, me autorizo a dizer que com Haddad não seria tão dream team assim", disse.
O PT e Haddad não foram os únicos elementos de crítica de Ciro.
"Agora tem um micro, 16%, 15%, que nem que ele corra nu e espanque a imagem de Nossa Senhora deixa de votar no Bolsonaro", disse. "O cidadão que sabe o que o Bolsonaro representa e vota nele mesmo assim é fascista."
Ele se colocou ainda como uma opção de ponderação ao eleitor. "Eu tenho condições de dialogar com o centro, com a direita e com a esquerda", disse..