(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ENGAJADAS

Mulheres contra Bolsonaro protestam neste sábado no Brasil e em vários países

O movimento que viralizou por meio da hashtag #EleNão reúne milhões de apoiadores nas redes sociais que prometem ir às ruas em mais de 100 cidades do país


postado em 29/09/2018 13:01 / atualizado em 29/09/2018 14:36

(foto: Reprodução Internet)
(foto: Reprodução Internet)

O movimento Mulheres contra Bolsonaro, que por meio da hashtag #EleNão reuniu milhões de apoiadores nas redes sociais do Brasil e do mundo, inclusive a rainha do Pop Madonna, vai, hoje, 29, às ruas protestar contra a candidatura do capitão da reserva Jair Bolsonaro, que concorre à Presidência da República pelo PSL neste pleito e lidera as recentes pesquisas de intenção de voto.

O movimento planeja protestos em cerca de 100 cidades do Brasil, além de vários países como Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Austrália, Canadá e Inglaterra, entre outros.

Nas redes sociais já circulam vídeos com manifestações, como em Mossoró (RN), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), além de Lisboa, Paris e Genebra.

Uma das administradoras do grupo que ganhou força nas redes sociais contra Bolsonaro, a baiana Ludimilla Teixeira, disse que o momento é de união agora para não chorar depois.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada na edição deste sábado, a baiana conta que nunca participou ativamente do movimento feminista nem se filiou a nenhum partido. Envolveu-se no movimento estudantil durante a faculdade de Publicidade e participou do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, em 2002. Aos 20 anos, foi a primeira vez que saiu da Bahia, lembra, e que teve contato com "discussões políticas fundamentadas".

Ludimilla Teixeira (foto: Internet/reprodução)
Ludimilla Teixeira (foto: Internet/reprodução)

A ideia de criar o grupo nasceu de uma conversa com uma amiga numa noite em que se questionavam sobre o que fazer para alertar a população sobre as ideias de Bolsonaro, que considera "fascistas e machistas".

Depois que o grupo começou a crescer, representantes de candidatos a procuraram, mas, segundo ela, não houve conversa porque "os partidos não queriam dialogar com o grupo e, sim, meu apoio individual". "Agradecemos a menção e o apoio de todas as frentes, mas nossa proposta é suprapartidária."

Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) usaram a hashtag em suas propagandas eleitorais e políticos de vários partidos se programaram para participar dos protestos deste sábado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)