Um grupo de apoiadores do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) está reunido na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, desde as 9 horas da manhã. Muita gente se concentra no local e agora uma grande carreata se forma em defesa do candidato.
O movimento foi organizado em grupos nas redes sociais. A página de um desses grupos informa que eventos de apoio ao candidato têm sido feitos rotineiramente aos domingos e prosseguirão até o segundo turno, se houver.
Além desse, outro grupo favorável a Bolsonaro está reunido nas proximidades do Centro de Aeromodelismo de Brasília, em outra região da cidade. O ato conta com a participação de candidatos distritais aliados ao presidenciável do PSL.
Ontem, 29, manifestantes contrários a Bolsonaro lotaram as ruas das capitais, do Distrito Federal e de várias cidades do interior do Brasil. Cidades de outros países também reuniram protestos contra o candidato, dentre elas Lisboa, Paris e Washington. Sob o slogan #EleNão, a campanha foi criada dentro de um grupo no Facebook que reúne 3,8 milhões de mulheres. As lideranças do movimento afirmam que a campanha é para alertar a população sobre as ideias de Bolsonaro, consideradas pelos participantes como "fascistas e machistas".
Intenções de voto.
Capitão da reserva e deputado federal por sete mandatos, Bolsonaro vinha liderando as recentes pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno. Hoje, 30, pela primeira vez, o candidato aparece tecnicamente empatado com o presidenciável do PT, Fernando Haddad, conforme os resultados da pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
O levantamento divulgado neste domingo (30) mostra Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto e Haddad com 25,2% da preferência dos entrevistados. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Considerando essa margem, Bolsonaro pode ter entre 26% e 30,4%. Já Haddad pode ter entre 23% e 27,4%.
Ontem, Bolsonaro teve alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois de 22 dias de internação. Ele foi alvo de um ataque a faca durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de setembro.
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