Empenhado nos últimos dias em ajudar na campanha do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS) afirmou na manhã desta terça-feira (2) que o Brasil precisa de um presidente com “autoridade” e que Minas Gerais pode ajudar a virar a eleição. “Ninguém gosta de frouxo, quem gosta de frouxo é ladrão”, disse.
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Kalil se licencia para ajudar Ciro a chegar no segundo turno: 'Dá tempo'Kalil diz que revelará votos a candidatos a deputado e acredita em virada de Ciro"Quem move este país são as mulheres'', disse Kalil sobre protesto contra Bolsonaro'Obrigação'? Kalil diz que atleticanos devem votar em candidato que ele apoiaKalil doa R$ 500 para campanha de deputado, mas ainda não confirma em quem votaráCiro aposta em MG para virar e diz ser opção entre 'coisa ruim' e 'coisa pior'Segundo Kalil, Ciro pretende “cuidar de quem precisa”. O prefeito afirmou que o país está escutando delações de bilhões e trilhões e estão faltando itens básicos em algumas cidades. “A proposta que o Ciro traz para Minas – e podemos virar a eleição porque o estado é poderoso – é que temos q cuidar de gente que precisa”, afirmou.
Kalil se licenciou do cargo de prefeito, sem remuneração, desde a última sexta-feira até o dia da eleição para ajudar na campanha de Ciro Gomes e do candidato ao Senado pelo partido dele, Carlos Viana. Ele já esteve com o presidenciável em agenda no Aglomerado da Serra. Em live no Facebook na noite de segunda-feira, voltou a defender o nome de Ciro.
Ciro e Kalil são criticados por terem personalidades explosivas. Durante a agenda, o candidato a presidente do PDT falou sobre a característica e disse pretender usar sua "braveza" para ajudar o Brasil.
O candidato do PDT disse que é acusado de ser azedo por ter autoridade e que vai usar sua indignação a serviço do Brasil. “Vocês acham que vamos defender o Brasil com negócio de moleza, alisando, com conversa fiada ou com negócio de inexperiência? Não tem nenhuma chance”, disse. Ciro emendou que o presidente dos Estados Unidos sinalizou uma guerra comercial com o Brasil e que isso exige conhecimento de causa e experiência.