O candidato do PSL a presidente da República, Jair Bolsonaro, lamentou nesta quinta-feira a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas emendou que “ele está colhendo o que plantou”.
A declaração foi feita ao criticar seu principal adversário, Fernando Haddad (PT), durante entrevista à Radio Jornal, em Pernambuco.
“Esse homem (Haddad) agora está a serviço de uma pessoa que tinha tudo para ser um grande presidente, um homem que ia deixar marcado na história, que foi o Lula, mas resolveu enveredar por outro caminho”, completou.
Para Bolsonaro, Lula quis fazer com que o Brasil fosse um único partido e instituiu o “maior programa de corrupção do mundo”.
Ao criticar Haddad, disse que “peço para o nordestino que tem parente ou amigo em São Paulo para ligar para ele e perguntar sobre o prefeito Haddad, que foi tão mal em São Paulo que perdeu no primeiro turno para o (João) Doria. Ele (Haddad) agora está servindo um homem que poderia ser um grande presidente, mas o Lula está colhendo o que ele plantou, lamento que ele esteja preso”, declarou.
A região Nordeste, tradicional reduto petista, foi a única não visitada pelo candidato durante a campanha. Ele havia agendado viagens para três estados nordestinos, mas em razão do ataque sofrido em Juiz de Fora, em 6 de setembro, teve que cancelar as agendas.
Nesta quinta-feira, o candidato iniciou uma ofensiva para atrair o eleitorado nordestino – grupo em que apresenta o pior desempenho nas pesquisas de intenção de votos.
No Twitter, Bolsonaro disse que o país é um “gigante” pela força da população do Nordeste. Ele ainda prometeu priorizar a segurança hídrica na região, manter e aumentar o valor dos programas sociais como o Bolsa Família. Ele ainda lembrou que a filha dele tem “sangue nordestino”.