O deputado estadual e candidato ao Senado Flávio Bolsonaro (PSL) defendeu, na manhã desta quinta-feira, 4, os correligionários que destruíram uma placa que homenageava a vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada a tiros há pouco mais de seis meses. Segundo ele, os candidatos Daniel Silveira (a deputado federal) e Rodrigo Amorim (a deputado estadual) "nada mais fizeram do que restaurar a ordem".
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Flavio Bolsonaro justifica destruição de placa pró-Marielle por correligionáriosCandidatos do partido de Bolsonaro quebram placa que homenageava Marielle no RioDeputado diz que ser preso por ordem do STF "é motivo de orgulho"Além disso, divulgaram imagens da destruição no Facebook. Flávio Bolsonaro classificou ainda a ação de "posicionamento ideológico".
"Eles restauraram a ordem na placa que era de homenagem ao Marechal Floriano. O PSOL acha que está acima da lei e pode mudar nome de rua na marra. Eles só tiraram a placa que estava lá ilegalmente. Se o PSOL quer homenagear a Marielle, apresente projeto de lei, proposta na prefeitura, para botar a placa, mas não pode cometer um ato ilegal como esse", disse o parlamentar.
Ele se posiciona como de direita - o PSOL se apresenta como esquerda.
Questionado sobre se rasgar a placa era desrespeito a memória da vereadora, ele disse que "foi um desrespeito com a Praça Floriano (nome original do logradouro que foi alterado)". No local, fica a Câmara Municipal, onde Marielle exercia seu mandato.
O presidenciável Jair Bolsonaro nunca se posicionou sobre o assassinato da vereadora. Ela foi morta com uma rajada de metralhadora na cabeça, em 14 de março.
Até hoje, a Polícia não esclareceu o crime. Uma das hipóteses de autoria aponta para milicianos - policiais que exercem domínio armado sobre áreas carentes, onde exploram negócios ilegais e cometem extorsões.