"Nós temos tudo para ganhar no primeiro turno e ganharíamos três semanas para montar um ministério enxuto, com no máximo 15 ministros, que possa representar os interesses da população, não de partidos", disse Bolsonaro, em transmissão ao vivo no Facebook nesta quinta-feira.
Bolsonaro já havia manifestado anteriormente a intenção de diminuir o número de ministérios, apesar de nunca ter dado detalhes sobre quais seriam extintos. Há três dias, o candidato disse ter intenção de unificar as pastas de Agricultura e Meio Ambiente, além de Fazenda e Planejamento.
“Seria a fusão do Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente. Não haveria mais brigas. Esse ministro, uma pessoa competente, indicada pelo setor produtivo do campo, e aí agronegócio e agricultura familiar, será uma pessoa que facilite a vida de quem produz no campo”, disse na última terça-feira.
O ministério unificado de Fazenda e Planejamento ficaria a cargo do economista Paulo Guedes em caso de vitória de Bolsonaro. O presidenciável associou a queda do dólar - que fechou a R$ 3,85 na última sessão antes do primeiro turno das eleições - ao fato de ele liderar as pesquisas de intenção de voto.
"Em grande parte, isso vem da confiança que eles têm no nosso, no que depender de mim, futuro ministro da Fazenda e do Planejamento, também um superministério, que é o Paulo Guedes", disse.
.