Em meio às dúvidas lançadas pelo candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) sobre a segurança do sistema de voto eletrônico, uma cerimônia realizada na manhã deste sábado, 6, foi usada para reforçar a transparência e confiança do processo e para a defesa da democracia.
Depois da verificação da assinaturas dos sistemas que gerenciam, captam e transportam dados das urnas eletrônicas realizada pela manhã, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber reafirmou a segurança do processo. "Nosso sistema é ágil, seguro, confiável e auditável", disse.
A ministra observou não ter ocorrido na história nenhum caso comprovado de fraude nas urnas. "A manifestação de vontade refletida no voto será contabilizado exatamente como foi depositado", completou.
A verificação do sistema, que durou menos de 45 minutos, foi acompanhada por uma delegação da OEA, Ministério Público e Polícia Federal. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também participaram do evento.
Toffoli citou a pesquisa DataFolha, em que a maioria dos brasileiros apontam a democracia como a melhor forma de governo. Raquel Dodge fez coro: "Estamos assegurando que a vontade do eleitor será aquela depositada na urna amanhã (domingo, 7). Isso é importante o sistema democrático", adicionou, para em seguida emendar: "O sistema funciona adequadamente e 69% dos brasileiros acreditam que a democracia deve vigorar no Brasil. Isso é importante num momento em que a Constituição Federal completa 30 anos."
Questionada se a democracia está ameaçada, a ministra Rosa Weber afirmou: "Tenho enorme confiança na nossa democracia. Nossas instituições são sólidas e nosso estado democrático de direito cada vez mais vai se reafirmar. É a minha confiança."
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