O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, registrou há pouco seu voto na sede da Secretaria Estadual de Saúde, no bairro Praia de Iracema, em Fortaleza, capital do Ceará.
Acompanhado da esposa Giselle Bezerra, de parentes e correligionários, Ciro usou uma analogia futebolística para dizer que tem mais condições de vencer esta eleição do que um de seus concorrentes, o petista Fernando Haddad. Segundo o presidenciável, Haddad está em "impedimento" e ele está livre para fazer o gol.
"Estou dizendo para vocês que (o segundo turno) vai ser diferente. Vou unir o povo brasileiro se eu passar ao segundo turno, como eu estou pedindo a chance ao brasileiro. Estou pedindo a bola, me deslocando, estou na área e o Haddad está no impedimento. Se passar para mim, faço o gol", disse.
A declaração faz menção a um meme que circulou nas redes sociais nos últimos dias e mostra os três principais candidatos num campo de futebol. Pela peça, Haddad está à frente, mas impedido, enquanto Ciro vem de trás em condição de fazer o gol. Cercado por familiares, Ciro recebeu o abraço de sua neta, Maria Clara, e falou que será eleito presidente para fazer um País melhor para ela.
Ciro também mostrou confiança ao dizer que estará no segundo turno das eleições porque, de acordo, com ele o povo brasileiro está fazendo "uma revolução neste momento". Em razão disso, ele disse que as chances dele são "perder por um tiquinho" ou "ganhar por um montão".
"Essa hipótese (ficar fora do segundo turno) não está nas minhas considerações. Não dá pra dizer (qual será o resultado final) porque é imenso o movimento que está acontecendo, não estou falando para agradar nem pra ajudar voto nenhum, é imenso mesmo o movimento. Posso perder por um tiquinho de nada ou ganhar por um montão. Não dá pra saber porque o povo brasileiro está em revolução neste momento", afirmou.
Baronato
Na avaliação de Ciro, caso ele passe para o segundo turno, isso significará que o povo brasileiro resolveu "derrotar as estruturas poderosas do Baronato". "Eu vou no segundo turno fazer uma campanha diferente de todas que o Brasil já assistiu. Porque se eu chego, de fato, ao segundo turno terá sido porque o povo brasileiro resolveu derrotar todas as estruturas poderosas do baronato financeiro, dos banqueiros, dos partidos políticos tradicionais, da roubalheira, da concentração de mídia e portanto é uma revolução o que o povo brasileiro está pedindo, pelo voto, dentro do rito democrático, mas o que eu vou fazer é uma revolução no Brasil", disse depois de brincar que na Austrália e Nova Zelândia as urnas já foram abertas e ele está no segundo.
Ciro também ironizou as pesquisas de intenção de voto que o colocam em terceiro lugar, atrás de Haddad e Jair Bolsonaro (PSL). "Pesquisa no Brasil é como deputado, se vende e se compra Eles estão apenas ajustando os números daquilo que eu já sabia. Eu nunca deixei de ter 15% dos voto em momento algum da campanha e a agora tudo indica que tem um plus a mais", rebateu.
O presidenciável do PDT ainda foi questionado sobre as declarações de Bolsonaro, de que está confiante em uma vitória no primeiro turno. Ciro chamou o oponente de "arrogante" e "despreparado". "Os arrogantes e despreparados sempre se revelam nas horas de maior emoção. E, quando uma pessoa no dia da eleição já se afirma vitorioso, é porque dispensa os votos das pessoas. Eu quero o voto e peço com humildade de cada brasileiro e de cada brasileira para ter uma chance de representar os brasileiros decentes, equilibrados. Os brasileiros que detestam a intolerância, a falta de respeito às mulheres, aos negros, aos quilombolas, aos indígenas, ao meio ambiente. Eu quero, portanto, unir o Brasil e é o que eu peço ao povo brasileiro, que me dê como chance", afirmou.
Ciro fez questão de deixar claro que seu segundo voto para senador foi no PSOL, em vez de ser no senador Eunício Oliveira (MDB-CE), que fez uma acordo informal com PT e PDT no Estado. A chapa do governador Camilo Santana (PT-CE) deixou de lançar um outro nome ao Senado, além de Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro, para deixar caminho aberto para Eunício. "Eu votei no PSOL (na segunda vaga ao Senado)", respondeu Ciro
Ao final, Ciro comentou seu último ato de campanha, realizado neste sábado, 6, na cidade de Sobral, interior do Ceará, seu berço político. Na ocasião, Ciro fez uma carreata de mais de duas horas pela cidade e foi acompanhado por centenas de pessoas. Os moradores e militantes gritavam palavras de ordem sobre uma possível virada de Ciro Gomes.
"Ontem eu sofri a maior emoção da minha vida pública, que já é longa e extraordinária. Eu cheguei na minha cidade onde todo mundo me conhece desde pequeno, portanto sabe meus defeitos e minha humanidade, e fui recebido por uma cidade inteira. Fui recebido por uma cidade inteira e foi a coisa mais linda que já vi na minha vida pública. Portanto eu chego agradecido. Que Deus salve a pátria", complementou.
Acompanhado da esposa Giselle Bezerra, de parentes e correligionários, Ciro usou uma analogia futebolística para dizer que tem mais condições de vencer esta eleição do que um de seus concorrentes, o petista Fernando Haddad. Segundo o presidenciável, Haddad está em "impedimento" e ele está livre para fazer o gol.
"Estou dizendo para vocês que (o segundo turno) vai ser diferente. Vou unir o povo brasileiro se eu passar ao segundo turno, como eu estou pedindo a chance ao brasileiro. Estou pedindo a bola, me deslocando, estou na área e o Haddad está no impedimento. Se passar para mim, faço o gol", disse.
A declaração faz menção a um meme que circulou nas redes sociais nos últimos dias e mostra os três principais candidatos num campo de futebol. Pela peça, Haddad está à frente, mas impedido, enquanto Ciro vem de trás em condição de fazer o gol. Cercado por familiares, Ciro recebeu o abraço de sua neta, Maria Clara, e falou que será eleito presidente para fazer um País melhor para ela.
Ciro também mostrou confiança ao dizer que estará no segundo turno das eleições porque, de acordo, com ele o povo brasileiro está fazendo "uma revolução neste momento". Em razão disso, ele disse que as chances dele são "perder por um tiquinho" ou "ganhar por um montão".
"Essa hipótese (ficar fora do segundo turno) não está nas minhas considerações. Não dá pra dizer (qual será o resultado final) porque é imenso o movimento que está acontecendo, não estou falando para agradar nem pra ajudar voto nenhum, é imenso mesmo o movimento. Posso perder por um tiquinho de nada ou ganhar por um montão. Não dá pra saber porque o povo brasileiro está em revolução neste momento", afirmou.
Baronato
Na avaliação de Ciro, caso ele passe para o segundo turno, isso significará que o povo brasileiro resolveu "derrotar as estruturas poderosas do Baronato". "Eu vou no segundo turno fazer uma campanha diferente de todas que o Brasil já assistiu. Porque se eu chego, de fato, ao segundo turno terá sido porque o povo brasileiro resolveu derrotar todas as estruturas poderosas do baronato financeiro, dos banqueiros, dos partidos políticos tradicionais, da roubalheira, da concentração de mídia e portanto é uma revolução o que o povo brasileiro está pedindo, pelo voto, dentro do rito democrático, mas o que eu vou fazer é uma revolução no Brasil", disse depois de brincar que na Austrália e Nova Zelândia as urnas já foram abertas e ele está no segundo.
Ciro também ironizou as pesquisas de intenção de voto que o colocam em terceiro lugar, atrás de Haddad e Jair Bolsonaro (PSL). "Pesquisa no Brasil é como deputado, se vende e se compra Eles estão apenas ajustando os números daquilo que eu já sabia. Eu nunca deixei de ter 15% dos voto em momento algum da campanha e a agora tudo indica que tem um plus a mais", rebateu.
O presidenciável do PDT ainda foi questionado sobre as declarações de Bolsonaro, de que está confiante em uma vitória no primeiro turno. Ciro chamou o oponente de "arrogante" e "despreparado". "Os arrogantes e despreparados sempre se revelam nas horas de maior emoção. E, quando uma pessoa no dia da eleição já se afirma vitorioso, é porque dispensa os votos das pessoas. Eu quero o voto e peço com humildade de cada brasileiro e de cada brasileira para ter uma chance de representar os brasileiros decentes, equilibrados. Os brasileiros que detestam a intolerância, a falta de respeito às mulheres, aos negros, aos quilombolas, aos indígenas, ao meio ambiente. Eu quero, portanto, unir o Brasil e é o que eu peço ao povo brasileiro, que me dê como chance", afirmou.
Ciro fez questão de deixar claro que seu segundo voto para senador foi no PSOL, em vez de ser no senador Eunício Oliveira (MDB-CE), que fez uma acordo informal com PT e PDT no Estado. A chapa do governador Camilo Santana (PT-CE) deixou de lançar um outro nome ao Senado, além de Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro, para deixar caminho aberto para Eunício. "Eu votei no PSOL (na segunda vaga ao Senado)", respondeu Ciro
Ao final, Ciro comentou seu último ato de campanha, realizado neste sábado, 6, na cidade de Sobral, interior do Ceará, seu berço político. Na ocasião, Ciro fez uma carreata de mais de duas horas pela cidade e foi acompanhado por centenas de pessoas. Os moradores e militantes gritavam palavras de ordem sobre uma possível virada de Ciro Gomes.
"Ontem eu sofri a maior emoção da minha vida pública, que já é longa e extraordinária. Eu cheguei na minha cidade onde todo mundo me conhece desde pequeno, portanto sabe meus defeitos e minha humanidade, e fui recebido por uma cidade inteira. Fui recebido por uma cidade inteira e foi a coisa mais linda que já vi na minha vida pública. Portanto eu chego agradecido. Que Deus salve a pátria", complementou.