Jornal Estado de Minas

Eleitores reclamam de biometria e levam quase uma hora para votar em BH


Um dos maiores problemas com a biometria, nessas eleições, em Belo Horizonte, aconteceu no Colégio Estadual Central. Por conta de uma falha no sistema acabou provocando filas e muita reclamação. As pessoas demoravam quase uma hora para poder votar. Teve gente que voltou em casa para pegar o título de papel. “Ainda bem que lembro onde ele está, mas confesso que tinha pensado em jogar fora, no dia em que fiz a biometria. Disseram-me que não tinha jeito de falhar. Olha aí o que deu...”, disse José de Arimateia, professor, de 58 anos.

As longas filas no Colégio Estadual atrapalhou o dia de muita gente, dentre eles, a massoterapeuta e professora de ioga, Gabriela Arraes, de 28 anos. “Está demorando muito.
Vou é pra casa, almoçar. Depois, mais no final da tarde, volto para votar.”

O problema não aconteceu exclusivamente em Belo Horizonte. Ele se repetiu também no Rio de Janeiro, em São Paulo e outras capitais. Na capital carioca, a duas horas do término previsto para votação, eleitores enfrentam longas filas em zonas eleitorais. O TRE-RJ informou que recebeu a denúncia e que o problema já estaria sanado.

Em São Paulo, o problema maior aconteceu numa escola de Embu das Artes. Lá, segundo o TRE-SP, o leitor biométrico não fazia a leitura da digital. OP ´problema acarretou em grandes filas.
A espera, em média, para votar, era de duas horas.

O problema aconteceu em todo o país. À tarde, o TSE informou que 310 urnas tinha sido substituídas por apresentarem o problema. Esse total corresponde a 0,06% das urnas. No total, foram instaladas 454.493 dispositivos em todo o país.

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