Primeiro colocado na disputa pelo governo de Minas Gerais, o empresário Romeu Zema (Novo) creditou a expressiva votação nas urnas ao "cansaço" dos mineiros com os "políticos de sempre". Para ele, a escolha de sua candidatura é uma oportunidade para que os mineiros fiquem "livres da administração que prejudicou o estado". O candidato se diz confiante na vitória sobre Antonio Anastasia (PSDB) no segundo turno, já que o tucano representaria os "políticos de sempre".
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Mudanças de voto de última hora ajudam Romeu Zema a ganhar o 1º turno Em MG Rodrigo Pacheco (DEM) e jornalista Carlos Viana (PHS) são eleitos ao SenadoVídeo: a surpresa do Novo em MinasZema ainda disse que as atuais 21 secretarias serão reduzidas para Nove, mas não citou quais serão elas. Sobre a Cemig e a Copasa, informou que a proposta é entregar a gestão para funcionários de carreira.
A estimativa é que o Novo conquiste três cadeiras na Assembleia Legislativa. De acordo com Zema, ele terá um diálogo aberto com os 77 deputados estaduais, mas adiantou que não aceitará conchavos nem transformar o governo em um "balcão de negócios".
Questionado sobre a importância de uma articulação com o Legislativo até para a aprovação de projetos de interesse do Palácio da Liberdade, Zema disse que será transparente e, se for preciso, apontará via impressa qual ou quais deputados se negam a aprovar um projeto importante para Minas. "Não tenho rabo preso com ninguém", argumentou.
Zema chegou para a coletiva de imprensa por volta das 21h, quando o seu nome já havia sido confirmado matematicamente no segundo turno. Ele chegou ao centro comercial alugado às pressas pela campanha acompanhado do candidato a vice-governador, Paulo Brant, o candidato ao Senado, Rodrigo Paiva, e o vereador Matheus Simões. Dezenas de militantes do Novo o esperavam no local..