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Estado de Minas POLÍTICA

'Figurões' do Senado perdem espaço e não conseguem reeleição

Nomes como Magno Malta, Roberto Requião, Lindberg, Eduardo Suplicy, Cássio Cunha Lima e Cristovam Buarque não estiveram entre os dois mais votados dos seus estados


postado em 07/10/2018 21:59 / atualizado em 07/10/2018 22:57

Cristovam Buarque, Magno Malta e Eduardo Suplicy não foram reeleitos(foto: Montagem com fotos de Geraldo Magela, Marcos Oliveira e Roberto Stuckert Filho)
Cristovam Buarque, Magno Malta e Eduardo Suplicy não foram reeleitos (foto: Montagem com fotos de Geraldo Magela, Marcos Oliveira e Roberto Stuckert Filho)

Políticos com influência nos partidos e no Senado perderam espaço e não conseguiram a reeleição. Nomes como Roberto Requião (MDB-PR), Lindberg Farias (PT-RJ), Eduardo Suplicy (PT-SP), Cristovam Buarque (PPS-DF), Magno Malta (PR-ES), Eunício Oliveira (MDB-CE), Cesar Maia (DEM-RJ) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) não figuraram entre os dois mais votados dos estados pelos quais se candidataram. 

Vice-presidente dos ‘sonhos’ de Jair Bolsonaro (PSL), Magno Malta não foi reeleito no Espírito Santo e deixará em dezembro o cargo que ocupa desde 2003. Os escolhidos para representar o estado foram Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS).

Presidente e primeiro vice-presidente do Senado também não foram reeleitos. Eunício Oliveira, que ocupa o principal cargo na Casa, foi apenas o terceiro colocado no Ceará. O estado elegeu Cid Gomes (PDT-CE), irmão do presidenciável Ciro Gomes, e Eduardo Girão (Pros-CE) como representantes. Na Paraíba, Cássio Cunha Lima, substituto de Eunício, ficou na quarta posição.

No Rio de Janeiro, dois figurões não foram reeleitos e viram Flavio Bolsonaro, filho do presidenciável Jair Bolsonaro, ser o mais votado, com com 31%. Lindberg terminou na quarta posição, bem longe dos dois primeiros. Cesar Maia (DEM-RJ), pai do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foi o terceiro. O ex-prefeito do Rio de Janeiro disputou voto a voto com Arolde de Oliveira (PSD), mas perdeu.

Senador desde 2011, Requião teve cerca de 15% dos votos e terminou atrás do Professor Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e de Flavio Arns (Rede-PR); Suplicy teve menos votos que nomes como Major Olimpio (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP); Leila do Vôlei (PSB-DF) e Izalci Lucas (PSDB-DF) foram os eleitos no Distrito Federal, enquanto Cristovam terminou em terceiro.

Por outro lado, senadores com influência na Casa mantiveram os cargos. Foi o caso, por exemplo, de Paulo Paim (PT-RS). O petista foi o segundo mais votado no Rio Grande do Sul, atrás apenas de Luis Carlos Heinze (PP-RS). Em Minas Gerais, foram eleitos dois senadores que nunca haviam ocupado o cargo antes. Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS) substituirão Aécio Neves (PSDB) e Zezé Perrella (MDB).


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