Arolde de Oliveira (PSD) foi uma das principais surpresas deste domingo, 7. Deputado federal por nove mandatos consecutivos, foi eleito senador com 17% dos votos válidos e bateu nomes tradicionais no Estado, como César Maia (DEM) e Lindbergh Farias (PT).
Arolde disputou as eleições 2018 na chapa do candidato a governador Índio da Costa (PSD), mas teve na família Bolsonaro o principal apoio para chegar ao Senado. Durante a campanha, apesar de integrarem coligações diferentes, ele e Flávio Bolsonaro (PSL) - o outro candidato eleito senador pelo Rio - pediram votos um para o outro.
Evangélico e fundador de um grupo de comunicação especializado em música gospel, Arolde nasceu no município de São Luiz Gonzaga, no Rio Grande do Sul. Foi integrante da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Rio de Janeiro, e se formou engenheiro pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). Especializado em telecomunicações, deixou o Exército e atuou como executivo na Embratel.
No Rio, Arolde já foi secretário municipal dos Transportes e secretário estadual do Trabalho.
Entre as principais pautas defendidas pelo senador eleito durante a campanha estiveram a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, a redução da maioridade penal, redução do número de parlamentares, a Escola Sem Partido e posições contrárias a legalização do aborto e das drogas.
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