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Estado de Minas

Bolsonaro critica Mourão e afirma: 'Ele é general, eu sou capitão, mas eu sou presidente'

Em entrevista ao Jornal Nacional, candidato do PSL disse que seu vice deu uma 'canelada' ao defender uma Constituinte 'formada por notáveis'


postado em 08/10/2018 21:15 / atualizado em 08/10/2018 22:07

 
Bolsonaro começou a entrevista agradecendo seu eleitores e prometendo garantir o respeito dos valores dos %u201Chomens do campo, evangélicos, integrantes das forças armadas e família brasileira%u201D. (foto: Reprodução/TV Globo)
Bolsonaro começou a entrevista agradecendo seu eleitores e prometendo garantir o respeito dos valores dos %u201Chomens do campo, evangélicos, integrantes das forças armadas e família brasileira%u201D. (foto: Reprodução/TV Globo)
Em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta segunda-feira, o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) ressaltou seu compromisso com a Constituição. Segundo o capitão reformado, caso seja eleito, ele e sua equipe serão “escravos da Constituição”. O presidenciável ainda criticou a declaração de seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), que, ao palestrar em Curitiba, disse ser favorável a uma nova Constituinte formada por notáveis e referendada pelos cidadãos. “Ele é general, eu sou capitão, mas eu sou o presidente. Eu o desaconselhei nesse momento. General Mourão foi infeliz, deu uma canelada”, afirmou o candidato.

Se referindo ao vice, o presidenciável se confundiu duas vezes. Nas ocasiões, o general Hamilton Mourão acabou sendo chamado de Augusto Mourão.

Bolsonaro começou a entrevista agradecendo seu eleitores e prometendo garantir o respeito dos valores dos “homens do campo, evangélicos, integrantes das forças armadas e família brasileira”. O deputado federal ainda agradeceu o Nordeste, onde, segundo ele, só não ganhou mais votos devido a supostas notícias falsas.“Não pretendemos acabar com o Bolsa-Família, não aumentaremos impostos nem voltaremos com a CPMF”, prometeu o presidenciável.

Por fim, o capitão afirmou que tem como objetivo unir o povo brasileiro e que, caso seja eleito, não aceitará o “toma lá dá cá” para a escolha dos ministros. Segundo ele, seu ministério será composto por notáveis.

Jair Bolsonaro (PSL) teve 49,2 milhões de votos e liderou o primeiro turno com 46% dos votos válidos. Ele permaneceu em casa durante a maior parte do dia, por indicação médica, devido ao ataque sofrido em Juiz de Fora. Ainda assim, o atual deputado federal se manifestou por sua conta no Twitter, na qual ele atacou o Partido dos Trabalhadores (PT), acusou Fernando Haddad de propagar fake news e ressaltou os “males e prejuízos da corrupção”.  
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Vera Schmitz


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