Em encontros ao longo desta segunda-feira, 8, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, definiu que vai se mostrar no horário eleitoral gratuito do segundo turno e nas conversas com os setores políticos e econômicos que reúne melhores condições de governabilidade. A ideia é aproveitar a onda antipetista para difundir que o concorrente Fernando Haddad (PT) não terá pulso para garantir boas relações com o Congresso e o mercado.
Leia Mais
STF quer pacto nacional com futuro presidente para garantir governabilidadeOpositores dificilmente terão governabilidade no Congresso, diz Flávio BolsonaroKátia Abreu diz que nem Haddad nem Bolsonaro terão governabilidadeJohn Oliver sobre Bolsonaro: 'Não deixe esse cara atirar na sua democracia'Líder da extrema-direita italiana comemora ida de Bolsonaro ao 2º turnoPor outro lado, o grupo teme que o esforço de exibir uma frente ampla de apoios tenha o efeito colateral de aproximação com lideranças de partidos desgastados por fisiologismo e escândalos de corrupção. A ordem é evitar impressões de um "toma lá dá cá" e venda de alianças.
Nas contas do deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS), que esteve nesta segunda-feira com o presidenciável, uma bancada suprapartidária de apoio a Bolsonaro já é composta de ao menos 300 deputados e não há conversas com cúpulas de partidos. "Nós não vamos procurar ninguém.