A entrevista do candidato a governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao Estado de Minas, em que ele admite que poderia pedir apoio ao governador Fernando Pimentel (PT) no segundo turno destas eleições repercutiu negativamente dentro do partido – o que levou o candidato a divulgar uma gravação à imprensa em que não nega a declaração, mas diz que uma aliança institucional dependerá de decisão partidária.
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Após admitir apoio de Pimentel, Zema corteja eleitores de Bolsonaro"Pediria apoio até ao Pimentel", diz Romeu ZemaSe eleito, Zema diz que mandato 'não tem previsão de obras' Zema diz que espera receber apoio de BolsonaroPT em MG vive dilema no 2º turno da eleição para governadorRomeu Zema venceu em nove regiões de Minas e Pimentel em outras três“O mineiro agora tem uma opção, que tem tolerância zero com a corrupção, com as mordomias e com os privilégios. E quem declara apoio a essa opção, a única via de algo novo, será sempre muito bem vindo. Agora, o apoio partidiário, institucional, será tratado dentro do nosso partido, o Novo, caberá ao diretório essa decisão”, afirmou Zema na gravação.
Ainda de acordo com o candidato, o Novo não apoiará partidos de esquerda e não aceitará nenhum acordo que venha a criar “cabide de emprego, conchavos e interesses excusos”. “Nós fomos criados justamente para combater isso”. O candidato diz ainda que “voto a gente não escolhe, a gente recebe e tem de ser grato”. .