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Estado de Minas POLÍTICA

Meta é aprovar reformas tributária e bancária no 1º semestre de 2019, diz Haddad


postado em 11/10/2018 13:44

Em entrevista para rádios baianas, o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) prometeu, se eleito, encaminhar no primeiro mês de governo reformas tributária e bancária e disse que a meta é aprovar as medidas logo no primeiro semestre do ano que vem em um eventual governo. "Sem reforma tributária e bancária a economia não vai reagir", declarou.

As propostas de Haddad englobam acabar com o Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos, cobrar impostos "dos milionários" e reduzir juros bancários para que empresários possam investir.

O petista enfatizou também a proposta de taxar bancos que cobrem juros acima da média internacional. "Vamos taxar os bancos porque, se não baixar os juros, vão ter que pagar mais impostos para a população ter acesso ao crédito bancário."

Com o avanço de aliados de Jair Bolsonaro (PSL) eleitos para o Congresso Nacional, Haddad citou que nunca teve votos contrários de nenhum partido quando foi ministro da Educação.

"É com essa postura que vou governar o País, respeitando o Congresso, mas, mudando a vida do povo para melhor", disse o candidato, emendando que o Congresso tem sua cota de responsabilidade com o Brasil e que não pode ficar "fazendo onda".

Uso de reservas cambiais

O candidato do PT à Presidência prometeu, em entrevista a rádios da Bahia, usar 10% das reservas cambiais para financiar um programa de geração de energia eólica e solar a custo baixo. Ao falar da proposta, Haddad disse que usará "apenas" 10% das reservas para o programa. "Vamos ter o maior programa de geração de energia eólica e solar da história", disse.

No programa de governo do petista, Haddad fala em diversificação da matriz elétrica, direcionando investimentos para expandir a geração com energias renováveis (solar, eólica e biomassa, além de prometer estabelecer tarifas justas.

Minha Casa, Minha Vida

Sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, o petista reforçou uma proposta que já está em seu programa de governo: a contratação de dois milhões de novas moradias em quatro anos, priorizando terrenos em capitais e cidades de médio porte onde há melhor infraestrutura.


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