O candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, João Doria, confirmou pela manhã desta sexta-feira, 12, que se encontraria às 17h30 com o presidenciável mais votado no primeiro turno, Jair Bolsonaro (PSL). Mas o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que desconhecia a informação. "Da nossa parte, não foi agendado absolutamente nada com o Jair", afirmou, em frente à casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio, onde, do lado de dentro Doria o aguardava, já no fim do dia.
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'Esquerdista' e 'sem palavra': Doria e França trocam farpas no horário eleitoralDoria se encontrará com Jair Bolsonaro hoje às 17h30 no RioProcuradoria reage a general que criticou órgão e IbamaEm novo vídeo, Bolsonaro fala de fraude no sistema eleitoral e 13º no Bolsa FamíliaBebianno negou que tenha havido alguma resistência de Bolsonaro em ir à casa de Marinho, onde gravaria o programa eleitoral a partir das 14h, por causa de Doria. Durante todo dia a equipe da produtora que faria o vídeo aguardou pelo candidato do PSL, mas ele não apareceu.
Doria é amigo do empresário Paulo Marinho, apoiador da campanha de Bolsonaro e suplente no mandato de senador Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável. Segundo fontes, Marinho tentou ajudar na aproximação dos dois candidatos, o que teria gerado a indignação de Jair Bolsonaro, que, diante da presença do ex-prefeito no Rio, optou por ficar em casa.
Apesar do encontro entre os dois não ter acontecido, membros do partido se mostraram favoráveis à aliança. "João Doria tem uma posição muito mais à direita do que à esquerda.
Também presente ao encontro na casa do empresário Marinho, o economista Paulo Guedes, cotado para o Ministério da Fazenda num eventual governo de Bolsonaro, manifestou apoio a Doria. "Gosto do Doria". Ao ser questionado sobre os benefícios de um possível apoio do PSDB na campanha de Bolsonaro, respondeu: "que PSDB?"..