O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, se esquivou de dar nomes da equipe ministerial que irá formar caso seja eleito. Questionado sobre pessoas que possam vir a compor gabinete dele, ele se limitou a fazer críticas a Paulo Guedes. O economista foi indicado por Jair Bolsonaro (PSL) para ser ministro da Fazenda, caso vença o pleito.
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Bolsonaro diz que aceita realizar debate com Haddad, com condiçõesQuem não tem propostas não tem o que debater, diz HaddadZé de Abreu critica apoio de Regina Duarte a Bolsonaro: 'Não é admissível'Nesta semana, em diversas entrevistas, Haddad afirmou que o ministro da Fazenda que ele deseja é alguém "comprometido com o setor produtivo".
À rádio CBN, na quinta-feira, o nome do empresário Josué Gomes da Silva foi levantado como opção pelo próprio candidato. De acordo com o petista, o filho do ex-vice-presidente José Alencar tem "condições e perfil" desejados por ele. (- mateus.fagundes@estadao.com)
Fernando Haddad reconheceu, no entanto, que faltou controle nas estatais durante o governo petista e que por isso houve casos de corrupção. De acordo ele, a gestão dele no Ministério da Educação será um exemplo aos órgãos do governo se ele for eleito presidente da República.
"Não tivemos caso de corrupção no Ministério que eu comandei durante seis, quase sete anos, porque tínhamos controladoria forte. Éramos um dos maiores orçamentos da República.
Questionado sobre a necessidade de autocrítica às gestões petistas, Haddad disse que faz críticas rotineiramente. "Todo dia eu faço crítica a alguma coisa que foi feita equivocada mostrando o caminho para superar. Eu tenho de apontar os caminhos de superação", respondeu.
Sobre casos de corrupção partidária, Haddad se limitou a dizer que não é juiz e que "enquanto houver recurso, a pessoa não pode ser considerada culpada"..