A chamada “bancada de parentes” registrou crescimento na Câmara dos Deputados. Um levantamento preliminar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) indicou que o número de parlamentares com parentesco político aumentou 22% em relação a 2014, passando de 113 para 138 nestas eleições. Minas Gerais foi o terceiro estado que mais contribuiu para a elevação desses números.
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Bancada feminina cresce, mas recebe parentes de políticos tradicionaisAtaque a Bolsonaro: advogado diz que igreja paga defesa; parentes silenciamParentes de aposentado baleado em manifestação em Brasília querem trazê-lo para BHTodos os 26 estados e o Distrito Federal tiveram pelo menos dois deputados eleitos que têm parentesco na política. São Paulo (15), Bahia (14) e Minas Gerais (12) foram os que mais registraram vitórias nesses casos. O Espírito Santo teve apenas uma incidência, com Sérgio Vidigal (PDT).
Em Minas, nove dos 12 deputados da “bancada de parentes” foram reeleitos e três terão seus primeiros mandatos na Câmara. O advogado Lafayette Andrada (PRB) foi eleito pela primeira vez. Ele é deputado estadual e filho do ex-deputado federal Bonifácio Andrada (PSDB). Por outro lado, o empresário e advogado Mauro Lopes (MDB), pai do deputado estadual e candidato ao governo de Minas Adalclever Lopes (MDB), vai cumprir seu sétimo mandato na Câmara.
Dentre os 12 deputados mineiros com relação parental, o mais votado foi Weliton Prado (Pros), com 129.199 votos. Ele vai para seu terceiro mandato e é irmão do deputado estadual Elismar Prado (PT) e da deputada estadual Liza Prado (Pros).
Entre os reeleitos com relação parental, destaque para o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), que obteve a maior votação entre os reeleitos em 2018, com 1.843.735 votos em São Paulo. Ele é filho do candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Flávio Bolsonaro (PSL), outro filho do capitão reformado fluminense, se elegeu senador no Rio de Janeiro.
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