Duke ainda afirmou que Bolsonaro é “totalmente um descendente europeu” e que se parece com qualquer “homem branco nos Eua, em Portugal, Alemanha ou França”. “Ele está falando sobre o desastre demográfico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali, como por exemplo nos bairros negros do Rio de Janeiro”, disse.
O grupo que o historiador americano chefiou é conhecido por linchamentos, torturas e assassinatos de negros nos EUA. A KKK também defende ideais de supremacia branca e antissemitismo. Duke é uma figura carimbada nos movimentos da extrema direita norte-americana e ficou conhecido por negar o Holocausto e por publicações que tratam de um revisionismo histórico em relação à escravidão e às práticas nazistas.
A única ressalva que o ex-líder da KKK fez sobre Bolsonaro foi a relação que o candidato do PSL mantém com o Estado de Israel. Ele afirmou que esse movimento é “estratégico” e análogo à declarações dadas por Donald Trump nos EUA.
David Duke
O evento, que foi classificado pela imprensa internacional como “a maior marcha de supremacistas brancos nos últimos anos, deixou três mortos, uma mulher de 32 anos que era contrária aos manifestantes racistas e dois policiais.
Além disso, 34 pessoas ficaram feridas. A manifestante foi morta depois de um carro ter sido atirado contra manifestantes críticos aos supremacistas brancos. A polícia local afirmou que o crime foi premeditado.
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