O candidato a governador Romeu Zema (Novo) mudou o discurso e já não pretende privatizar as estatais caso seja eleito no próximo dia 28 – conforme prevê o seu programa de governo, registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Ao comentar sobre a crise financeira do estado, o empresário disse que a situação é “tão grave” que mesmo que todas as empresas fossem vendidas (como a Cemig, Copasa e Codemig), iria estar “tampando (sic) o sol com a peneira”.
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Ibope: Romeu Zema tem 66% e Anastasia 34% dos votos válidos'Só não me acusaram de ser canibal e vampiro', afirma Zema sobre ataques na campanhaAnastasia critica Zema sobre proposta de privatizaçõesApós aliança com PT de Pimentel no 1° turno, PSB decide apoiar ZemaZema afirmou que a ideia é profissionalizar as empresas, reduzir secretarias e cortar cargos comissionados para tentar reduzir o déficit previsto de R$ 11,4 bilhões para o ano que vem.
“O estado hoje está torrando uma Cemig a cada dois, três meses. O que vai resolver vender essas empresas? Nós vamos é reestruturar o estado, refinanciar a dívida com a União, porque isso é que vai resolver. Privatizar empresa nessa altura do campeonato, pouco resolve”, disse o candidato, que na tarde desta terça-feira reuniu-se com 17 prefeitos de oito microrregionais mineiras.
Segundo ele, a prioridade será “corrigir o que é urgente”. “A medida que estamos aprofundando na questão, estamos entendendo aquilo que é prioritário e aquilo que não é prioritário”, completou.
Servidores
Em relação à realocação de servidores em razão do enxugamento da máquina pública proposto por ele, Zema argumentou que será preciso encontrar um “caminho alternativo” a partir de uma discussão com a Assembleia Legislativa e os sindicatos representantes da categoria.“Da forma que está, quem hoje está recebendo o salário parcelado em três vezes, daqui a pouco vai estar recebendo o sal