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Estado de Minas

TSE adia reunião sobre fake news com PT e PSL após pedido da campanha de Bolsonaro

Encontro desta terça foi remarcado para esta quarta-feira, em horário ainda a ser definido


postado em 16/10/2018 17:50 / atualizado em 16/10/2018 18:25

Presidente do TSE, ministra Rosa Weber convocou reunião com as campanhas de PT e PSL para discutir as fake news(foto: Agência Brasil/Divulgação)
Presidente do TSE, ministra Rosa Weber convocou reunião com as campanhas de PT e PSL para discutir as fake news (foto: Agência Brasil/Divulgação)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou a reunião com os advogados de campanha dos presidenciáveis Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) com a presidente do órgão, ministra Rosa Weber, para discutir o combate às fake news. O encontro desta terça foi remarcado para esta quarta-feira, em horário ainda a ser definido, após pedido dos representantes do deputado federal e capitão da reserva militar.

A guerra das fake news nas redes sociais levou a ministra presidente do TSE a convocar a reunião com a coordenação das campanhas do PT e do PSL. O objetivo do encontro é formalizar um pacto para combater a disseminação de mensagens e notícias falsas na reta final para o segundo turno.

Haddad já propôs acordo, mas Bolsonaro se manifestou nas redes sociais contra a proposta. O tribunal decidiu reforçar o cerco às notícias falsas colocando três servidores da área técnica dentro do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, que monitora a segurança das eleições, em Brasília.

Eles vão ajudar a Polícia Federal a identificar fake news e agir com maior rapidez contra os autores. A eventual remoção de notícias falsas da internet continuará dependendo de ações judiciais, que precisam seguir seus trâmites, que podem levar dias, mas a expectativa da ministra é reduzir o prazo.

Em sua conta no Twitter, Fernando Haddad ironizou o pedido do adversário pelo adiamento da reunião. “Foge de debate e de discussão sobre fake news”, publicou o candidato do PT.

A campanha de Jair Bolsonaro ainda não decidiu se o deputado irá aos debates com o petista antes da votação do segundo turno das eleições. O capitão da reserva foi atacado com uma facada no abdômen durante campanha em Juiz de Fora, em 6 de setembro, e precisou passar por duas cirurgias de emergência.


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