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Estado de Minas

'Só não me acusaram de ser canibal e vampiro', afirma Zema sobre ataques na campanha

Candidato cumpriu agenda nesta terça-feira em Ipatinga, no Vale do Aço


postado em 17/10/2018 16:17 / atualizado em 17/10/2018 17:54

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

O candidato do Partido Novo ao governo de Minas, Romeu Zema, voltou a reclamar de ataques que tem recebido durante a campanha de segundo turno. Nesta quarta-feira, em agenda em Ipatinga, Vale do Aço, ele afirmou que o contra-ataque é fruto da boa colocação obtida, já que venceu o primeiro turno.

“Só não me acusaram ainda de ser canibal e vampiro. Do resto eles já me acusaram. E com certeza vão inventar mais coisas. Isso é desespero de quem vai perder os privilégios, mordomias, que já estavam acostumados com elas há mais de 20 anos”, declarou.


Ao se encontrar com lideranças da região, o candidato recebeu uma lista com demandas e afirmou que a prioridade em seu eventual governo será normalizar os repasses e o pagamento dos servidores. Investimentos e novas obras só serão a “médio prazo”. O candidato, no entanto, não estipulou a partir de quando os investimentos serão retomados.

“Falar que o estado vai ter recursos para fazer investimento em um curto tempo seria uma ilusão. Eu quero colocar em dia aquilo que o estado já deveria ter pago, que é o salário do funcionalismo público, o salário da professora, do policial, o repasse para as prefeituras. Essas vão ser minhas prioridades”, afirmou.


A expectativa dele é que diante das dificuldades em caixa as Parcerias Público-Privadas (PPP) possam funcionar como solução nesse intervalo de dificuldades em caixa. Outra medida citada por ele como a ser implantada, caso eleito, é que a redução da carga tributária.

Contudo, Zema considera que inicialmente isso não será possível, mais uma vez por causa das dificuldades de arrecadação. O rombo esperado para o próximo ano, segundo Orçamento encaminhado à Assembleia de Minas pelo governo de Minas é de R$ 11,4 bilhões.


Ele reclamou também que a atual legislação acaba colocando empecilho para o crescimento e investimento dos empreendedores. O candidato citou a morosidade e entraves ambientais como situações de dificuldade. “Parece que nosso poder publico se isolou e não sabe a realidade de quem trabalha e quem gera emprego”, disse.


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