Com a perspectiva de vitória do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), os militares começam a fazer as apostas para as trocas de comando nas Forças Armadas. O que está em jogo são as substituições do almirante Eduardo Ferreira, da Marinha, do brigadeiro Nivaldo Rossato, da Aeronáutica, e do general Eduardo Villas Bôas, do Exército. Os três tomaram posse em abril de 2015, logo depois que a presidente Dilma Rousseff assumiu o segundo mandato.
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Centrão reage a investida do PSL de Bolsonaro na CâmaraBolsonaro passa por avaliação de junta médicaContrariando orientação de Bolsonaro, Mourão sela apoio a Doria'Absurdo falar em desmatamento zero', diz cotado de Bolsonaro para ministérioNa sequência dos favoritos, por antiguidade, estão os generais Paulo Humberto, chefe do Estado Maior do Exército; Mauro Cid, chefe do Departamento de Educação e Cultura; e Carlos Barcellos, do Comando Militar do Norte. Todos os quatro oficiais são da turma de Bolsonaro na Academia das Agulhas Negras, no fim da década de 1970, e têm mantido conversas com o deputado sobre as diretrizes para um eventual governo, segundo fontes militares.
Defesa
O atual comandante do Exército, general Villas Bôas, sofre com uma doença degenerativa, mas decidiu permanecer no cargo até a troca de comando. Até o momento, Bolsonaro definiu como ministro da Defesa do eventual futuro governo o general Augusto Heleno. O vice do presidenciável é outro oficial da mais alta patente, o general Hamilton Mourão, mas ele tem mantido conversas com os generais Oswaldo Teixeira, para a área de transportes, e Ribeiro Souto, para Educação e Ciência. Das três forças, a que tem mantido mais distância dos movimentos políticos do deputado é a Marinha.
219 MIL
Contingente aproximado do Exército.