O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse nesta quinta-feira, 18, que Jair Bolsonaro não participará de nenhum debate do 2º turno. Ele disse em coletiva de imprensa que o estado de saúde do candidato é de "absoluto desconforto" e que não deve ser submetido a "uma situação de alto estresse, sem nenhum motivo".
Leia Mais
#Caixa2doBolsonaro é 1º lugar nos Trending Topics do Twitter no mundoBolsonaro diz não ter controle sobre ação de empresas no WhatsAppCampanha de Bolsonaro afirma que notificará empresas e processará PTMais cedo, médicos divulgaram um boletim em que destacavam a "melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e fisioterapia". A reportagem apurou que a decisão de participar ou não dos debates já estaria nas mãos do próprio candidato.
Bebianno chamou o petista Fernando Haddad (PT) de "poste" e disse que a ausência de Bolsonaro nos debates não deve prejudicá-lo. "Seria discutir com um poste, como já disse o candidato, quem discute com um poste é bêbado.
A decisão (de não participar) não é ruim porque o eleitor já conhece Bolsonaro. O contato que ele estabelece é diretamente com o eleitor.
Antes da coletiva, Bebianno disse à reportagem que Haddad se mostrou "desesperado" ao dizer que entrará com medidas judiciais contra uma denúncia de que a campanha de Bolsonaro teria incentivado empresários a disseminar mensagens contra o PT nas redes sociais. Ele classificou como "piada" e "uma palhaçada" a atitude de Haddad, que poderá ser seguida pelo candidato derrotado no segundo turno, Ciro Gomes (PDT).
"Isso é sinal do desespero. Estão tentando criar um fato político qualquer. Quem entende de caixa 2, de dinheiro roubado, de assaltar os cofres públicos para fins pessoais e partidários é o PT", disse Bebianno. Ele acrescentou que também tomará medidas judiciais contra Haddad e Ciro por denúncia caluniosa.
"O senhor Haddad, como suposto advogado, deveria saber que denúncia caluniosa é crime e idem para o senhor Ciro Gomes. Ambos responderão pelos seus atos, pelas suas declarações.
Bebianno classificou como "piada" a situação. "Chega a ser engraçado porque, de um lado, você tem uma facção criminosa chamada Partido dos Trabalhadores travestida de partido político, acusando os outros daquilo que eles mesmo fazem. O PSL e a campanha do presidente Jair Bolsonaro e ele, como pessoa física, nunca houve nenhum acerto, nenhum pedido. Pelo contrário, ao longo da campanha, muitos empresários ofereceram recursos sim, por pessoas de bem, preocupadas com o Brasil, nós nunca aceitamos", disse..