A dez dias da realização do segundo turno, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a defender a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril, no pleito.
À Rádio Globo, ao ser questionado sobre o que achava da eleição sem a presença de Lula, Haddad afirmou que é "um erro".
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Datafolha: Bolsonaro, 59%; Haddad, 41% Mourão contraria Bolsonaro e grava vídeo em apoio a DoriaDeputado federal do PT da Bahia pede anulação de candidatura de Bolsonaro'É detento, e não comentarista político', diz Raquel Dodge sobre LulaHaddad também buscou fazer afagos em concorrentes do primeiro turno, como Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede).
Ele afirmou que preferiria concorrer com qualquer um deles que com Bolsonaro, pela chance de um debate de projetos para o País. O petista afirmou também que a diminuição do tamanho do PSDB na eleição "até me chateia" e que é "parceiro" de Ciro e do irmão dele, Cid, que na segunda-feira fez críticas à falta de mea culpa do PT. "Ajudei muito o Ceará quando fui ministro da Educação", disse.
Ao comentar as declarações do senador eleito Jaques Wagner (PT-BA), que afirmou no começo da semana que o apoio a Ciro era a melhor estratégia para vencer a eleição, Haddad minimizou. "O que o Jaques Wagner não falou é que no começo do ano eu procurei o Ciro para uma chapa", disse.
Haddad atribuiu ainda à economia o desempenho ruim do PT em eleições estaduais e para o Senado.