O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) afirma que entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira, 18, para que o aplicativo WhatsApp providencie em até 72 horas mecanismo que restrinja o compartilhamento, encaminhamento e transmissão de mensagens, alegando que as medidas são necessárias para evitar ou reduzir a circulação de notícias falsas. O partido também solicita que seja reduzido o tamanho de novos grupos no aplicativo. Num pedido alternativo, a sigla requer que, caso o TSE não considere as primeiras medidas suficientes, seja suspenso o aplicativo em todo o território nacional a partir de sábado, dia 20 de outubro, até o fim das eleições.
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Atualmente, o WhatsApp permite que um usuário encaminhe uma mensagem para 20 destinatários. Nesta semana, a ONG SaferNet Brasil, integrante do Conselho Consultivo Sobre Internet e Eleições do TSE, sugeriu que o aplicativo reduza este número para cinco, como é feito na Índia.
Em nota divulgada mais cedo, o aplicativo afirmou que "tem proativamente banido centenas de contas durante o período das eleições brasileiras". "Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal ou automatizado, para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação", continua a nota do WhatsApp.
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