O WhatsApp está tomando medidas contra empresas que atuam com envio em massa de mensagens com conteúdos falsos ou enganosos. A informação foi repassada hoje (19) à Agência Brasil pela assessoria da empresa.
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Juristas cobram de Rosa Weber medidas sobre divulgação em massa pelo WhatsAppFlávio Bolsonaro diz que seu WhatsApp foi liberado e nega relação com mensagensFilho de Bolsonaro é banido pelo WhatsAppWhatsApp teve efeito limitado no 1º turno da eleição, afirma IbopePGR pede inquérito sobre fake news relacionadas a Bolsonaro e HaddadEmpresa em Minas Gerais é punida por comunicado favorável a Jair BolsonaroBolsonaro diz que PSL não vai comandar a Câmara dos DeputadosDe acordo com a nota da empresa, o WhatsApp está “tomando medidas legais imediatas para impedir empresas de enviar mensagens em massa via WhatsApp”. A companhia também informou que baniu contas associadas a estas empresas.
No comunicado, a assessoria da empresa informou que foram canceladas também “centenas de milhares de contas durante o período das eleições no Brasil”. “Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação”, acrescentou a nota.
A reportagem da Folha de S. Paulo apontou uma rede de empresas de marketing digital contratadas para efetuar os disparos em massa. Os contratos, que chegariam até R$ 12 milhões, seriam bancados por empresários próximos ao candidato, como Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan.
Ações
Ontem (18), o PT entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cobrando apuração do ocorrido.
Pelo Twitter, Jair Bolsonaro afirmou que não tem controle sobre apoios voluntários e afirmou que o PT não está sendo prejudicado por “fake news”, mas pela “verdade”. Em seu perfil no Facebook, Luciano Hang disse que vai processar a Folha de S. Paulo e desafiou o jornal a mostrar os contratos de envio de mensagens em massa.
Preocupação
O fenômeno das notícias falsas vem marcando as eleições deste ano. A missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou preocupação com o fenômeno da desinformação durante o 1º turno.
No balanço da votação do 1º turno, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também alertou para o problema, em especial vídeos e mensagens colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral.
A rede social WhatsApp tem sido o foco de maior preocupação. Estudo de professores da USP e UFMG e Agência Lupa em 347 grupos na plataforma encontrou entre as imagens mais compartilhadas um índice de apenas 8% de caráter verdadeiro.
Com Agência Brasil .