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Estado de Minas

Zema diz que privatizações só ocorrerão quando estatais estiverem 'valorizadas'

Candidato do Novo afirmou que neste momento vendê-las não traria recursos suficientes para aliviar a situação do estado


postado em 19/10/2018 18:31 / atualizado em 19/10/2018 18:44

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

O candidato do Novo ao governo de Minas, Romeu Zema, voltou a tratar de privatizações de estatais durante sua passagem por Varginha, no Sul de Minas, nesta sexta-feira.

Em meio à críticas a atual gestão das empresas públicas pela administração do estado, o candidato disse que, caso optasse por implementar a medida imediatamente, os recursos arrecadados não seriam suficientes para dar fôlego aos cofres, seria “tampar o sol com a peneira”. Ele defendeu as privatizações e na sua opinião o setor privado “gere melhor que o público”.

Contudo, para conseguir melhorar o valor de mercado, ele acredita que é necessário “profissionalizar” e só depois vendê-las. “As empresas estatais estão subvalorizadas, devido a uma gestão desastrosa e o deficit do estado é muito grande. Privatizá-las agora, neste momento, ia tampar o sol com a peneira. Nós iríamos estar resolvendo o problema de Minas Gerais por três ou quatro meses. Então vamos profissionalizá-las, colocar somente pessoas competentes, de preferência de quem já está lá dentro”, disse.

Ainda sobre o tema, Zema acredita que a intenção dele só poderá ser viabilizada a partir da segunda metade de seu eventual mandato. “Quem sabe daqui a dois ou três anos elas possam estar muito mais valorizadas, com uma gestão profissional nós iremos partir para esse projeto”, declarou.

Contudo, o candidato do Novo ressaltou que só pretende fazer a operação em setores e, que a concorrência for possível e a operação possa ser revertida em ganho para o consumidor.

“Lembrando que só vai ser feito se a tarifa para o consumidor cair. Se for para transferir do monopólio estatal para o monopólio privado não resolve nada”, disse. Na entrevista Zema não revelou quais setores seriam usados para implementar a medida, nem as estatais.

Outro ponto que o candidato voltou a comentar é sobre a dificuldade em caixa e sobre o prazo que ele acredita que vai levar para deixar os cofres em melhor situação, caso seja eleito.

“Eu já disse que a situação de Minas é complicadíssima. É igual uma pessoa que ganha mil reais por mês e tá devendo 30 mil, ela não vai quitar a dívida em seis meses. Então é algo que nós estamos esperando no horizonte de dois anos para ser solucionado”, estimou.

SUS

Sobre a saúde, o candidato disse que sua proposta é realizar parceria com instituições para concluir hospitais regionais. Esses acordos seriam em unidades que, segundo ele, estão com as obras já adiantadas. Assim, as instituições passariam parte dos leitos para o SUS.

“O que nós estamos propondo é concluir junto, com parcerias com instituições sociais e filantrópicas do setor de saúde, alguns dos hospitais regionais que já estão com a obra bem adiantada. E como serão fundações, terão de ter recursos para operar. Elas destinariam parte dos leitos, 40% para o SUS”, afirmou.

Apesar de ter ressaltado a intenção de privatizar parte das estatais, Romeu Zema disse que o caso do SUS é diferente e que o atendimento não está entre os setores que podem ter empresas públicas vendidas.

“O estado está quebrado, ele não está conseguindo comprar nem remédio. Muito menos vai conseguir concluir e operar hospitais. Nossa proposta é essa, o SUS vai continuar existindo, o que nós queremos e mais leitos, pelo SUS, para atender a população”, destacou.

Segurança

Sobre segurança pública, o candidato disse que algumas das propostas que vem sendo estudadas por ele seria de rastreamento com a utilização da estrutura usada para os radares e assim monitorar o tráfego e possivelmente identificar as irregularidades.

Direito de resposta

O candidato ainda comemorou o direito de resposta conseguido na Justiça sobre a campanha do adversário na disputa, Antonio Anastasia (PSDB). Segundo ele, a estratégia de ataques adotada pela campanha tucana “revela desespero”.


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