O deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, orientou os 52 deputados eleitos por seu partido a não se mobilizarem para disputar cargos na mesa diretora da Câmara que assumirá na próxima legislatura.
Nos últimos dias, lideranças do PSL defenderam que o partido, que elegeu a segunda maior bancada, teria o direito de reivindicar o comando da Casa. A expectativa é que o PSL receba mais parlamentares com a janela de transferência partidária, supere o PT e se torne a maior força da Câmara.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), que é filho do presidenciável, chegou a ser apresentado pelo PSL paulista como possível candidato ao cargo. A movimentação irritou lideranças de partidos do "Centrão" que articulam a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara.
Bolsonaro tratou desse assunto em uma entrevista concedida nessa sexta-feira, à Rádio Folha, de Pernambuco.
Questionado sobre a possível indicação de Luciano Bivar, presidente licenciado do PSL e deputado federal eleito, para presidir a Câmara, o presidenciável defendeu que o cargo seja ocupado por um político de outra legenda.
"Com todo carinho que tenho por Luciano Bivar, acredito que ele terá lugar na Mesa (Diretora) conosco, mas o presidente da Câmara, no meu entender, teria que ser de outro partido, para exatamente formarmos uma base lá dentro", afirmou o candidato do PSL.
Bolsonaro deixou em aberto a possibilidade de apoiar Maia. "Nada de concreto apoiar Rodrigo Maia, nunca conversei com ele assunto nenhum. Digo mais: um presidente eleito não pode interferir nas eleições da Câmara e do Senado."
Nos últimos dias, lideranças do PSL defenderam que o partido, que elegeu a segunda maior bancada, teria o direito de reivindicar o comando da Casa. A expectativa é que o PSL receba mais parlamentares com a janela de transferência partidária, supere o PT e se torne a maior força da Câmara.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), que é filho do presidenciável, chegou a ser apresentado pelo PSL paulista como possível candidato ao cargo. A movimentação irritou lideranças de partidos do "Centrão" que articulam a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara.
Bolsonaro tratou desse assunto em uma entrevista concedida nessa sexta-feira, à Rádio Folha, de Pernambuco.
Questionado sobre a possível indicação de Luciano Bivar, presidente licenciado do PSL e deputado federal eleito, para presidir a Câmara, o presidenciável defendeu que o cargo seja ocupado por um político de outra legenda.
"Com todo carinho que tenho por Luciano Bivar, acredito que ele terá lugar na Mesa (Diretora) conosco, mas o presidente da Câmara, no meu entender, teria que ser de outro partido, para exatamente formarmos uma base lá dentro", afirmou o candidato do PSL.
Bolsonaro deixou em aberto a possibilidade de apoiar Maia. "Nada de concreto apoiar Rodrigo Maia, nunca conversei com ele assunto nenhum. Digo mais: um presidente eleito não pode interferir nas eleições da Câmara e do Senado."