Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência da República, atacou o adversário na corrida eleitoral, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), chamando-o de “ameaça à democracia”. Aliás, durante quase todo o evento, o ex-prefeito de São Paulo se revezou entre criticar o militar reformado do Exército e defender seu partido de integrar o esquema de corrupção da Petrobras e da crise econômica.
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Bolsonaro diz que não acredita em "virada de Haddad"Não existe perdão à corrupção sem que paguem pelo que fizeram, diz HaddadBolsonaro e Haddad divergem sobre Mais Médicos e SUSCampanhas de Bolsonaro e Haddad travam disputa no tribunalBolsonaro e Haddad expõem o estilo pessoal nesta reta finalHaddad lembrou que personalidades ligadas à democracia, depois das falas de pai e filho, vieram prestar apoio a ele, como ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a candidata da Rede, Marina Silva. Aliás, aproveitou para elogiar o trabalho de Marina à frente do Ministério do Meio Ambiente e, mais uma vez, apontar uma falha no programa de Bolsonaro, sobre unir a pasta com a Agricultura. “Isso vai fazer investidores externos se afastarem do Brasil pela falta de compromisso com o meio ambiente”, teorizou.
Sobre apoios, Haddad teve que responder sobre a negativa do PT de formar uma aliança com Ciro Gomes (PDT). “Eu era um dos petistas que apoiava o Ciro como candidato.
Programa de governo
Em um dos raros momentos de debate sobre programa de governo, o ex-ministro da Educação falou sobre economia, e novamente respondeu a Vicente Nunes. “Eu proponho uma reforma bancária, o que a Dilma (Rousseff, ex-presidente) não fez”, disse. Segundo o candidato, ao colocar a autonomia do Banco Central no programa petista ao fim do primeiro turno, ele teve como objetivo incluir o “espírito de corrigir a redação em nome da clareza”. “Além de controlar a inflação, o Banco Central vai ter a obrigação de fazer a reforma bancária”, argumentou..