Laudo da Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que os cortes em forma de suástica feitos em uma jovem que disse ter sido atacada na rua, há duas semanas, em Porto Alegre, foi, muito provavelmente automutilação. Outra possibilidade é que tenham sido feitas de forma consentida.
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Polícia investiga caso de jovem atacada e marcada com uma suástica no corpoProfessora sofre racismo e alunos desenham suástica em sala de aulaBudistas publicam nota em repúdio à associação feita por delegado com suásticaDe acordo com a versão contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e marcou o corpo dela com a marca nazista. Segundo o depoimento da vítima, os agressores teriam usado canivete para feri-la.
Ela ainda contou à polícia que estava com uma camiseta com a estampa "#EleNão" no momento do ataque. A hashtag ganhou força durante a campanha eleitoral do primeiro turno das eleições presidenciais, em referência ao movimento de rejeição à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ao Planalto.
Na época, o delegado Paulo Cesar Caldas Jardim chegou a dizer que a marca não se tratava de uma suástica.
A vítima registrou boletim de ocorrência no dia seguinte ao episódio, mas não quis levar a ação contra os agressores adiante “por questões emocionais”. No último dia 11, o chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Emerson Wendt, disse que as investigações haviam sido retomadas.
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