O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, reiterou que as políticas afirmativas da forma como são aplicadas no país reforçam o preconceito. Para ele, é necessário “acabar com o coitadismo” que, na sua avaliação, predomina entre homossexuais, negros, mulheres e nordestinos. Bolsonaro também defendeu a definição de “cota social” a partir da renda das pessoas, não por outros critérios.
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Presidente do PSL já fala em equipe de transição de BolsonaroHaddad acusa Bolsonaro de já 'lotear' governo, mas acredita que pode virarIbope: em SP, Bolsonaro tem 64% e Haddad, 36%Por que a cota para mulheres não pode acabarSecretário pede desculpas por áudio sobre perseguir gays após eleiçãoHomem marca encontro com jovem gay via app e o ameaça com arma de fogo em BHA afirmação ocorreu durante entrevista à emissora Cidade Verde, retransmissora do SBT no Piauí, cuja íntegra foi divulgada nas redes sociais do candidato do PSL à Presidência da República. “Quero agradecer ao Nordeste. Das nove capitais, ganhamos em cinco no primeiro turno.”
Cotas
Bolsonaro afirmou que é importante transformar a políticas de cotas, estabelecida hoje no país, em “cota social”, com base na renda.
Segundo o candidato, as diferenças por orientação sexual ou etnia não devem prevalecer na definição das políticas de cotas. “Quem se dedicar pelo mérito, logicamente terá vida mais tranquila do que aquele que não se dedicou no seu tempo de jovem.”
Política
Bolsonaro afirmou que não fará distinção entre governadores que o apoiaram na campanha eleitoral e os que pertencem à oposição. Ele citou nominalmente os governadores eleitos, no primeiro turno, do Piauí, Wellington Dias (PT), e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
“Menos Brasília, mais Brasil. Tudo que pudermos mandar de mais recursos para os estados e municípios nós vamos mandar. Vamos tratar todos os estados de forma republicana. Estamos prontos para conversar.”
O candidato voltou a dizer que, após o ataque à faca que sofreu em setembro, mudou o ritmo de campanha para preservar a própria saúde. “Logicamente, não posso mais fazer o que vocês viram no Brasil, de cair nos braços do povo, porque minha vida está em risco.”
Fake news
Bolsonaro rebateu novamente que tenha ligação com as denúncias sobre a existência de um grupo de empresários que financiaria um esquema de envio em massa de mensagens anti-PT na plataforma do WhatsApp. Segundo ele, foi uma “matéria plantada” e improcedente.
“Não tenho contato algum com empresário, nunca pedi para fazerem isso. No meu Facebook, nunca impulsionamos nada. Você derrota o PT com verdades.”
O caso está sob investigação na Justiça Eleitoral..