Em carta divulgada nesta quarta-feira, 24, sobre o segundo turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa da candidatura de Fernando Haddad, pediu união em torno do ex-prefeito de São Paulo e voltou a atacar a imprensa e o que chamou de "setores parciais do Judiciário", que teriam se juntado para associar o PT à corrupção.
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Defesa de Lula pede que STF suspenda trâmite de ação sobre Instituto LulaEm busca de votos de Lula que foram para Bolsonaro, Haddad visita catadores'É detento, e não comentarista político', diz Raquel Dodge sobre LulaEm Curitiba, apoiadores de Bolsonaro fazem atos em frente à PF e à JustiçaLula começa a carta com um tom conciliador e alegando que é "momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia". Entretanto, retomou fortes e recorrentes críticas, sobretudo à imprensa.
O petista também lembrou na carta das denúncias de suposto Caixa 2 envolvendo o candidato ao Planalto Jair Bolsonaro (PSL), que teria sido beneficiado por investimentos de empresários na disseminação de notícias contrárias ao PT no WhatsApp. "De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça". O petista também relembrou conquistas do seu governo no combate à miséria e investimentos no ensino superior.
"Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história", finaliza o petista no texto publicado em seu site..