A pouco mais de três meses de assumirem seus mandatos, deputados e senadores eleitos no dia 7 já iniciaram uma corrida por gabinetes no Congresso para tentar garantir os mais bem localizados ou com mais espaço. Para isso, começaram a vir a Brasília para conhecer o novo ambiente de trabalho e escolher onde vão se instalar.
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No Twitter, Bolsonaro tenta frear especulações sobre possíveis ministrosParentes na Itália manifestam surpresa com a provável eleição de BolsonaroRodrigo Maia pretende votar fim do Estatuto do Desarmamento após eleiçãoApesar da procura, a sala de Bolsonaro não poderá ser entregue a qualquer deputado. A distribuição dos gabinetes segue regras já determinadas pela Casa. Os deputados reeleitos têm prioridade na escolha.
Quem ficar com a sala de Bolsonaro poderá ter como vizinho o filho do presidenciável, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que foi o campeão de votos das eleições deste ano.
Diferentemente da Câmara, a distribuição de gabinetes no Senado passa pelo crivo do presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), que não foi reeleito. É a ele que os senadores precisam recorrer para garantir seus espaços.
Eleito senador por Goiás, o apresentador de TV Jorge Kajuru (PRP) pediu a assessores que sondassem e medissem o gabinete de Zezé Perrela (MDB-MG), que deixará o cargo no fim do ano.
O gabinete do mineiro é cobiçado pela ótima localização - está próximo da entrada do plenário, fica ao lado do gabinete da presidência da Casa e tem vista para a Praça dos Três Poderes.
Outro gabinete que já é alvo de interesse e também ficará vago é o do senador Romero Jucá (MDB-RR). Embora esteja localizado em um dos anexos do Senado, longe do plenário, é mais espaçoso do que a maioria das salas e conta com acesso direto para a garagem, privilégio de poucos. Com mais quatro anos de mandato, o senador Lasier Martins (PSD-SP) é um dos que estão de olho no local.
Aliado de Bolsonaro, Major Olímpio (PSL-SP) também já tem seu preferido - ele quer o gabinete que pertencia a Aloysio Nunes (PSDB-SP), hoje ministro do Itamaraty, conforme antecipou a Coluna do Estadão.
Além destes, gabinetes que ficam na torre principal do Senado, como o de Aécio Neves (PSDB-MG), eleito deputado, ou que ficam próximos às comissões, como o de José Agripino (DEM-RN), também estão entre os preferidos.
Lideranças
Outra disputa que se inicia, principalmente na Câmara, é a por espaços para as lideranças partidárias. Atualmente, 25 siglas ocupam 58 salas da Casa.
A legenda, que terá 52 deputados, ocupa hoje uma sala provisória. A intenção é migrar para uma área próxima ao gabinete da Presidência da Câmara, onde estão atualmente as lideranças do MDB e do DEM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..