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STF e TSE reagem às ações em universidades e PGR entrará com açãoRosa Weber: Corregedoria irá apurar se houve excesso em ações em universidadesPT acusa agentes públicos de 'ataque coordenado' em universidades a pedido do PSLTSE rejeita ação de Bolsonaro contra Haddad envolvendo show de Roger WatersAdvertido, Roger Waters pode ser preso se descumprir determinação da Justiça EleitoralNo pedido do Ministério Público, a promotora de Justiça Eleitoral Cláudia Madalozo anexou reportagens sobre outros shows realizados por Waters pelo Brasil, em que ele se manifestou politicamente, principalmente contra o candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro. Para ela, as manifestações anteriores justificam um pedido de providências preventivo, "no escopo de esclarecer o artista, e principalmente empresários, acerca da necessidade de observância do limite legal das 22h para manifestações de cunho político que traduzam propaganda".
Assim, ao final da decisão, Peres manda "advertir previamente" os responsáveis pela realização de "eventos de grande porte", sem especificar claramente o show de Roger Waters, a serem realizados na noite de sábado "quanto a manifestações político-partidárias e das consequências legais de sua transgressão". A reportagem apurou, no entanto, que a notificação foi direcionada apenas à produção do show de Waters em Curitiba.
A reportagem entrou em contato com a produção do show do cantor britânico em Curitiba, mas ainda aguarda retorno.
Waters fez manifestações políticas em outros shows da turnê
Depois de receber críticas por parte do público, no espetáculo em Salvador, Waters, fundador da banda Pink Floyd, exclui Bolsonaro da lista de neofascistas mundiais, mas incluiu no lugar a frase: "ponto de vista político censurado". Também na capital baiana, ele fez uma homenagem em sua página de Facebook ao mestre de capoeira assassinado após uma discussão política, Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê.
Já no Rio de Janeiro, Roger Waters homenageou a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em março. No Maracanã, ele recebeu a filha dela, Luyara Santos, a viúva, Mônica Benício, e a irmã, Anielle Franco, que entregaram ao cantor uma camiseta com os dizeres "Lute como Marielle Franco". Waters também ofereceu o microfone às três, que puxaram um coro de "ele não", referindo-se a Bolsonaro, o que causou aplausos e vaias.
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