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Estado de Minas PEDINDO VOTO

Zema e Anastasia escrevem 'carta' aos mineiros

A pedido do Estado de Minas, candidatos ao governo DE MINAS escrevem "carta" ao eleitor e explicam os motivos que os levam a querer assumir o comando do estado


postado em 28/10/2018 06:00 / atualizado em 28/10/2018 08:03

(foto: Túlio Santos e Marcos Vieira/EM/D.A Press )
(foto: Túlio Santos e Marcos Vieira/EM/D.A Press )

Mais de 15 milhões de mineiros voltam às urnas hoje para escolher o próximo governador entre o senador Antonio Anastasia (PSDB) e o empresário Romeu Zema (Novo). Os dois chegaram ao segundo turno em uma eleição que surpreendeu pelo resultado. Em meio a uma polarização entre PT e PSDB durante toda a campanha, Zema saiu na frente, conquistando 42,73% dos votos válidos, deixando em segundo Anastasia, que obteve 29,06%. A pedido do Estado de Minas, eles escreveram uma “carta” ao eleitor dizendo por que querem governar Minas.


Zema e Anastasia derrotaram seis adversários no primeiro turno, incluindo o atual governador Fernando Pimentel (PT), que teve 23,12% dos votos. O petista deixa para o sucessor orçamento com rombo de R$ 11,4 bilhões, previsto na proposta de lei orçamentária enviada à Assembleia Legislativa.

Os candidatos têm discursos opostos. Zema, que completa hoje 54 anos, empresário outsider dono de 430 lojas no interior de Minas, tenta convencer o eleitor de que a novidade é a melhor opção para tirar da crise o estado. Já o senador Anastasia, ex-secretário, ex-vice-governador e ex-governador de Minas, de 57 anos, prega a necessidade de alguém experiente para recuperar as finanças.

Ao longo deste segundo turno, os dois trocaram várias farpas. O candidato do PSDB procurou apontar pontos do plano de governo do adversário do Novo e colar nele a imagem de despreparado. Também reforçou o fato de Zema ser o candidato mais rico e explorou o fato de ele ter sido filiado por 18 anos ao PR, um “velho partido”. O empresário vinculou Anastasia ao colega de Senado Aécio Neves (PSDB), eleito deputado federal, e recuperou até antigas relações do tucano com o governador Pimentel, que se uniu ao PSDB para lançar Marcio Lacerda (PSB) para a PBH em 2008.

No último dia de campanha, Anastasia afirmou acreditar que as urnas lhe darão resultado diferente das últimas pesquisas. “Já aconteceu no primeiro turno, acho que vai acontecer de novo. As pesquisas hoje me dão uma situação atrás, mas tenho certeza de que a boca de urna já me dará uma situação na frente”, disse.

Anastasia participou de ato com sua militância na Avenida Afonso Pena. Recebido por gritos em coro de “é de virada”, o tucano não discursou por causa da legislação eleitoral. Os integrantes da campanha, no entanto, pediram mutirão nas redes sociais para ajudar o  tucano a virar a disputa. “Acreditamos muito na vitória. Os voluntários estão muito aguerridos e vamos aguardar a decisão dos mineiros com muita sobriedade, e serenidade e respeito à decisão de Minas”, afirmou Anastasia em entrevista. Segundo ele, a diferença entre as duas propostas ficou clara durante o embate do segundo turno. Ele voltou a dizer que seu compromisso é reconstruir Minas “para todos e não só para os segmentos mais ricos”. Anastasia voltou a alfinetar o adversário. “Tenho alertado que o problema não é o Novo, mas o novato em um estado em situação de crise”, disse.

O candidato do Partido Novo, Romeu Zema, não teve atos de campanha ontem. O empresário passou a manhã gravando vídeos para a internet e à tarde concedeu entrevistas para rádios.


Os eleitores mineiros deixaram claro nas urnas, no primeiro turno destas eleições, que querem o novo, a eficiência e a transparência na gestão pública. E é isso que vamos fazer em Minas. Nosso plano de governo foi elaborado ouvindo pessoas que, além de ter a vontade de fazer algo diferente do que está aí, são profissionais qualificados, com larga experiência em gestão.

O povo mineiro está farto das mordomias dos políticos, da insegurança pública, da corrupção, da deterioração dos serviços de saúde e educação, do desemprego, da alta carga tributária, que massacra os empreendedores e o setor produtivo.Vamos romper com essa lógica fisiológica que aproximou PSDB e PT, que se alternaram no poder em Minas, fazendo essa política do ‘café com leite estragado’, que resultou na falência do estado. Para equilibrar as contas, vamos promover o enxugamento da máquina administrativa e não penalizar o contribuinte.

Minas merece o Novo. Acredito que a meritocracia e a eficiência de gestão no poder público sairão vencedoras nas urnas, neste domingo. Vamos enfrentar velhos problemas com novas soluções!


Ass.: Romeu Zema”

 


Minas vive sua pior crise e precisa de um governador capacitado para assumir um estado com um rombo superior a R$ 20 bilhões. Quero ser governador para conduzir uma equipe técnica competente e implantar as soluções assertivas, sem amadorismo, para que Minas volte a ter desenvolvimento econômico e social.

Tenho consciência do desafio que terei pela frente. Estou preparado. De imediato, vou enxugar a máquina, cortar secretarias e cargos políticos, reduzir despesas. Para ampliar a receita sem aumentar impostos, vou simplificar processos, fomentar a atração de empresas e a geração de empregos.

Convido você a comparar as ideias e o perfil dos candidatos. Minhas propostas estão em meu plano de governo, com transparência e sem contradições. Enquanto meu adversário pretende privatizar até mesmo a saúde, a educação e a segurança rural, defendo equilibrar as finanças, retomar a credibilidade e melhorar os serviços públicos, governando especialmente para quem mais precisa. É chegada a hora de mostrar que Minas é dos mineiros e não está à venda. Peço a sua reflexão, sua confiança e seu voto no 45!


Ass.: Antonio Anastasia”


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