Candidato do PSDB ao governo paulista, o ex-prefeito João Doria chegou antes do anunciado para votar na manhã desse domingo, 28, no Colégio St. Pauls, no Jardim Paulistano. O tucano chegou em uma van acompanhado do prefeito Bruno Covas, do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), da deputada eleita do PSL Joice Hasselmann, da senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB) e outras lideranças do PSDB. Após votar, Doria mais uma vez exaltou o PSL de Jair Bolsonaro e o voto "Bolsodoria".
O ex-prefeito disse que tem o apoio do "PSL verde amarelo", mas enfrentou uma saia justa quando a senadora eleita Mara Gabrili foi questionada sobre seu voto para presidente. "Voto no João Doria", disse ela, evitando declarar voto em Bolsonaro. O PSL ficou neutro no segundo turno em São Paulo, mas o presidente da legenda, o senador eleito Major Olímpio, declarou apoio a Márcio França. O candidato do PSDB também minimizou em entrevista coletiva o resultado das últimas pesquisas de intenção de voto. Segundo o Ibope/Estadão, o governador Márcio França, candidato do PSB, subiu 3 pontos e chegou aos 50%, em situação de empate com Doria.
"Na eleição de 2016 o nosso resultado contrariou as pesquisas. Nossos treckings são bons e nos colocam na frente", disse o candidato. Doria voltou a criticar o PT e as "esquerdas" que, segundo ele, apoiam França. "Márcio França não assume sua posição de esquerda. Não estou desqualificando o voto de esquerda, mas estou do outro lado. Quero estar ao lado dos brasileiros que não querem o PT, arrivistas, socialistas, trotskistas e marxistas".
João Doria minimizou a ausência do correligionário Geraldo Alckmin em sua campanha no segundo turno. "Quero aqui reafirmar meu respeito por Geraldo Alckmin, que foi um grande governador. Fez tudo o que foi possível nessa eleição. Ele tem o meu respeito, assim como o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso".