Jornal Estado de Minas

POLÍTICA

Força Nacional reforça segurança do Gabinete de Transição do governo

A Força Nacional reforçará o trabalho da Polícia Federal (PF) no policiamento e segurança do Gabinete da Transição Presidencial, que funcionará no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. A portaria com a autorização para o emprego do efetivo federal está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 31, e é assinada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

O trabalho da Força Nacional no local começou na segunda-feira (29) e prosseguirá até o dia 1º de janeiro de 2019.

Conforme o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, já informou, o presidente da República eleito no último domingo, Jair Bolsonaro, terá à sua disposição uma área de pouco mais de 830 metros quadrados no primeiro andar do CCBB para organizar a transição. O espaço será exclusivo do presidente eleito, com entrada privativa. Há também um outro espaço no local, um pouco menor, para o vice-presidente.

Também já está preparado no CCBB um espaço de mais de 1.200 metros quadrados que receberá os 50 integrantes do grupo a ser nomeado para formar o governo de transição. As salas com mesas, cadeiras e computadores foram planejadas para receber até 250 colaboradores, embora esse número possa ser ampliado, de acordo com o interesse do presidente eleito, só que sem remuneração pública.

O Banco do Brasil não cobrará aluguel do CCBB. Segundo a instituição, a área foi reformada com recursos próprios e depois da transição receberá um departamento que está em outro prédio.
As despesas com luz, telefone e água durante os dois meses de empréstimo do local serão rateadas entre governo e BB. O custo da reforma não foi informado pelo banco.

Do outro lado da rua, em frente ao prédio do CCBB, ficará a sala de imprensa. Representantes do Palácio do Planalto, se autorizados, poderão ir ao local para ajudar a equipe de transição, mas não ficarão lá permanentemente.

A equipe de 50 nomeados para a transição será composta de servidores como todos os demais comissionados que trabalham no Planalto. Eles receberão entre R$ 2.585,13 e R$ 16.581,49, e também poderão viajar a serviço e receber diárias..