Em seu primeiro discurso na tribuna do Senado, após a ‘oração da vitória’ de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente eleito do Brasil, o senador Magno Malta (PR-ES) revelou bastidores dos ‘primeiros passos’ do capitão da reserva no caminho da vitória ao Palácio do Planalto. O congressista admitiu perplexidade e lembrou ao então deputado federal que ele era ‘baixo clero’ e visto como ‘doido’ no país.
De acordo com Malta, em fala durante sessão dessa terça-feira, Jair Bolsonaro o procurou no Congresso, há cerca de quatro anos e meio, e disse que um dos dois precisaria se candidatar à Presidência da República. “Me puxou pelo ombro, olhou no meu olho e disse ‘Um de nós dois tem que ser candidato a presidente, ou eles vão destruir as nossas famílias pela via da escola’”, lembrou.
Incrédulo, o senador capixaba teria comentado que nenhum deles teria lastro político para a corrida presidencial. “Eu disse ‘Bolsonaro, você é baixo clero e é tido como doido. Eu sou um senador que já tem uma certa visibilidade, mas essa mídia esquerdista, parte dela, me trata como senador folclórico. O nosso único caminho é orar’. A partir daquele dia, passei a orar com Jair Bolsonaro duas vezes por semana no meu gabinete”, revelou.
Ainda em 2014, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, Bolsonaro expôs suas intenções de concorrer à Presidência. Depois de ser o candidato mais votado no primeiro turno, o capitão da reserva obteve 55% dos votos válidos em disputa no segundo turno contra Fernando Haddad (PT). Malta também comentou seu espanto com a ‘oração da vitória’, feita ainda na casa do presidente eleito, no Rio de Janeiro.
“Nos abraçamos e eu disse ‘Bolsonaro, agora é hora de orar. É assim que começamos e é assim que vai ser’. Ele falou ‘Eu vou orar na live. Vamos orar na live. Vou fazer uma live primeiro’. Fez a live, encerrou e olhou para mim. ‘Era para orar na live, vamos orar lá fora’. Sinceramente, não sabia que estava ao vivo. Achei que era gravado. Mas era para o mundo todo. Ele me dá a palavra e eu começo a repetir essas palavras", disse.
De acordo com Malta, em fala durante sessão dessa terça-feira, Jair Bolsonaro o procurou no Congresso, há cerca de quatro anos e meio, e disse que um dos dois precisaria se candidatar à Presidência da República. “Me puxou pelo ombro, olhou no meu olho e disse ‘Um de nós dois tem que ser candidato a presidente, ou eles vão destruir as nossas famílias pela via da escola’”, lembrou.
Incrédulo, o senador capixaba teria comentado que nenhum deles teria lastro político para a corrida presidencial. “Eu disse ‘Bolsonaro, você é baixo clero e é tido como doido. Eu sou um senador que já tem uma certa visibilidade, mas essa mídia esquerdista, parte dela, me trata como senador folclórico. O nosso único caminho é orar’. A partir daquele dia, passei a orar com Jair Bolsonaro duas vezes por semana no meu gabinete”, revelou.
Ainda em 2014, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, Bolsonaro expôs suas intenções de concorrer à Presidência. Depois de ser o candidato mais votado no primeiro turno, o capitão da reserva obteve 55% dos votos válidos em disputa no segundo turno contra Fernando Haddad (PT). Malta também comentou seu espanto com a ‘oração da vitória’, feita ainda na casa do presidente eleito, no Rio de Janeiro.
“Nos abraçamos e eu disse ‘Bolsonaro, agora é hora de orar. É assim que começamos e é assim que vai ser’. Ele falou ‘Eu vou orar na live. Vamos orar na live. Vou fazer uma live primeiro’. Fez a live, encerrou e olhou para mim. ‘Era para orar na live, vamos orar lá fora’. Sinceramente, não sabia que estava ao vivo. Achei que era gravado. Mas era para o mundo todo. Ele me dá a palavra e eu começo a repetir essas palavras", disse.
Confira discurso do senador Magno Malta (PR-ES) a partir de 3h38m40s