O relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, decidiu levar para a Segunda Turma do órgão o julgamento do novo pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Lula acusa Moro de perda de imparcialidade e pede liberdade ao SupremoSucessora de Moro na Lava Jato interroga delatores em ação contra Lula''Vai valer a pena ser corrupto no Brasil'', diz Bolsonaro sobre soltura de Lula'Não basta reverenciar a Constituição, é preciso cumpri-la', diz Raquel DodgeO petista está preso desde 7 de abril, após condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo caso do triplex do guarujá. A defesa alega a parcialidade do juiz Sérgio Moro na condenação de Lula, depois que ele aceitou ser ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Os advogados de Lula argumentam que o magistrado demonstrou “inimizade capital” e “interesses exoprocessuais”, o que motivaria o seu afastamento do processo.
Edson Fachin determinou um prazo de cinco dias para esclarecimento por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Regional Federal da 4ª Região e a 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, no Paraná.
Logo após a manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR), o caso será incluido na pauta da Segunda Turma, formada por ele e pelos ministros Celso de Mello, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski – este último presidente da turma, a quem caberá marcar uma data para o julgamento. .