Com a possibilidade de apoio do PT, que tem 10 deputados, e do PSL, com seis – respectivamente a maior e a quarta bancadas da Assembleia Legislativa eleitas em 7 de Outubro – que se somam ao PV, que com os seus cinco deputados é a quinta na Casa, o deputado estadual Agostinho Patrus (PV) sai na frente nas articulações para a corrida à presidência da Mesa Diretora do primeiro biênio da 19a Legislatura, que se iniciará em 1º de fevereiro de 2019.
Também são candidaturas colocadas à presidência as dos deputados petebistas Arlen Santiago e Sargento Rodrigues, além de Cássio Soares (PSD), esta não explicitada, mas alinhavada por aliados. Esses três partem de uma base de apoio comum, que tende a reunir as bancadas do PSDB, com sete deputados, a do PSD com quatro e a do PTB, com três. O deputado estadual Roberto Andrade (PSB) cogita, igualmente, concorrer ao cargo.
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Muito importante para o futuro governo de Romeu Zema (Novo), a sucessão do atual presidente da Assembleia Adalclever Lopes (MDB), não caminha sozinha, mas acompanhada da formatação de blocos de atuação na Casa – que por seu turno vão definir a distribuição das presidências de comissões temáticas. “Temos um indicativo de apoio a Agostinho Patrus.
Embora tenda ao apoio a Agostinho Patrus, o PT ainda não tem posição formal. “O PT é a maior bancada, estamos debatendo, mas ainda não fechamos. Agostinho Patrus tem bom trânsito e há possibilidade de apoiá-lo”, assinala André Quintão, líder do PT na Casa. Como a eleição para presidente não ocorre dissociada da composição da Mesa, há expectativa de que as bancadas tenham participação proporcional não só nas comissões temáticas, mas também, na Mesa Diretora.
São três os grandes blocos que se desenham na Assembleia. O bloco de sustentação ao governo Zema, que tende a se conformar com PSL, PV e Novo. O bloco de oposição, com PT, do Psol e do PCdoB. E o bloco do centro independente, com PSDB, PSD, PTB, DEM e PSC.
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