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Estado de Minas

Moro se reúne hoje em Brasília com ministro da Segurança Pública

Será a primeira reunião do juiz Sérgio Moro com a a equipe do atual governo após ser indicado para assumir ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Jair Bolsonaro


postado em 07/11/2018 07:16 / atualizado em 07/11/2018 07:24

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (foto: Hedeson Alves/EFE/Direitos Reservados)
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (foto: Hedeson Alves/EFE/Direitos Reservados)

Pela primeira vez em Brasília, depois de confirmado que participará do governo Jair Bolsonaro, o juiz federal Sergio Moro desembarca hoje (7) na capital para reuniões. Moro vai se encontrar com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para formalmente receber informações sobre a pasta.

O Ministério da Justiça incorporará Segurança Pública, a Controladoria-Geral da União e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, hoje sob tutela da Fazenda. Ontem (6), durante entrevista coletiva, Moro disse que quer ouvir os “colegas mais experientes” para iniciar os trabalhos.

Bolsonaro afirmou que a pasta será reforçada para ter condições de atuar nas frentes que considera fundamentais: o combate ao crime organizado e à corrupção. Moro vai tirar um período de férias, antes da exoneração para, em seguida, dedicar-se à transição.

Determinações


Moro defendeu ontem mais rigor para a progressão e prescrição de crimes. Também se mostrou favorável à redução da maioridade penal para 16 anos em casos específicos de crimes contra a vida. Segundo ele, jovens com essa idade têm consciência de seus atos.

O juiz federal negou qualquer possibilidade do futuro governo de “discriminação contra minorias.” “Todos têm direito à segurança pública. Crimes de ódio são intoleráveis.”  Segundo ele, se necessário, acionará a Polícia Federal (PF) para combater esse tipo de crime.

“Não existe nada de política persecutória contra homossexuais e outras minorias. Não existe nada disso na mesa ou sendo gestado; nenhuma intenção de política discriminatória. As minorias vão poder exercer seus direitos livremente. Não vejo nada além de receios infundados", destacou. ( Com informações da Agência Brasil)


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