Jornal Estado de Minas

Governo de transição terá quatro mulheres na equipe

Depois da repercussão negativa de que a equipe de transição não tinha mulheres, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou que seu ministério “com certeza” terá a participação feminina. O time encarregado de fazer a passagem do bastão deve ter quatro mulheres nomeadas nos próximos dias.

Uma delas é a especialista em segurança pública Márcia Amarílio da Cunha Silva, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. A doutora em economia Clarissa CostaLonga e Gandour e as tenentes Sílvia Nobre Waiâpi e Liane de Moura também devem ser nomeadas em breve. O juiz federal Sérgio Moro, que será o ministro da Justiça, também deve integrar a equipe nos próximos dias. Ele virá hoje a Brasília.

Sobre as mulheres que podem ocupar ministérios, Bolsonaro disse estudar nomes. “Temos cinco definidos. É o caso de tirar um desses e colocar uma mulher no lugar só por que é mulher? Não sei. Há 10 ou 12 vagas em aberto, com toda certeza, vai ter (mulher)”, afirmou o presidente eleito.

O Ministério da Família, que era proposto, não deve ser criado.
A pasta englobava Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Sem citá-los, Bolsonaro disse que algumas áreas devem manter o status de ministério.

Bolsonaro disse que o general Augusto Heleno pode assumir a Defesa ou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). “Quem é que pode se dar o luxo de se privar da companhia de uma pessoa como o general Heleno? No que depender de mim, ele irá para o GSI, mas a Defesa está aberta. Se ele achar que é melhor a Defesa, tudo bem”, comentou.

O presidente eleito também ressaltou que os nomes para as pastas de Agricultura, Meio Ambiente, Relações Exteriores e Infraestrutura já estão “avançados”. O general Oswaldo Ferreira é um dos cotados para a Infraestrutura. Perguntado, Bolsonaro não negou.
O governo do PSL deve ter entre 15 e 17 ministérios. A intenção é de que todas as pastas sejam definidas até o fim deste mês.

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