O presidente eleito Jair Bolsonaro disse hoje (7) que vê com “preocupação” a possível aprovação do reajuste dos salários no Judiciário e incluindo aumento também para a Procuradoria-Geral da República, para 2019. O projeto deve ser colocado em votação, em regime de urgência, nesta tarde no plenário do Senado.
“Espero que o Parlamento, por sua maioria, decida da melhor maneira possível essa questão”, disse Bolsonaro, após tomar café da manhã no comando da Aeronáutica. “Obviamente não é o momento .”
Leia Mais
TSE sugere que diplomação de Bolsonaro ocorra no dia 11/12, antes de cirurgia'Os desafios do Brasil são enormes', afirma BolsonaroBolsonaro está escolhendo outro general para a Defesa, diz MourãoNo Twitter, Bolsonaro responde críticas sobre composição de sua equipeAumento para ministros do STF entra na pauta do Senado desta quarta-feiraCom Toffoli, Bolsonaro defende trabalho conjunto para resolver problemas do PaísEm agosto, o STF aprovou um reajuste de 16% no salário dos ministros da Corte, para 2019. O salário atual é de R$ 33,7 mil e com o aumento passará para R$ 39,3 mil por mês. Conforme o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, o eventual aumento terá impacto mensal de R$ 18,7 milhões (R$ 243,1 milhões em um ano).
Crise
O presidente eleito se antecipou à reunião que faria com a equipe de transição e chegou de helicóptero ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) onde funciona o gabinete, a menos de 8 quilômetros da Esplanada dos Ministérios.
Bolsonaro reiterou que deve haver uma responsabilidade conjunta em busca de soluções para a crise instalada no país. “Está em jogo o futuro do Brasil. Estamos em profunda crise ética, moral e econômica e a responsabilidade tem que ser divida por todos. Não vai ser uma pessoa que vai salvar o Brasil, é um conjunto de pessoas e nesse conjunto estão todos os integrantes dos três Poderes.”
Pela manhã, o presidente eleito foi recebido pelo alto-comando da Aeronáutica.