O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), afirmou na manhã desta segunda-feira que vai até o governador eleito Romeu Zema (Novo) – a quem chamou de “Raul” – para cobrar uma dívida que o estado tem com a capital de cerca de R$ 500 milhões.
Leia Mais
Alexandre Kalil vota em BH e revela expectativas sobre novos governantes'O cretino que vai entrar lá vai olhar o saneamento? É isso que me interessa', afirma Kalil, sobre disputa presidencial'Quem planta, colhe', diz Alexandre Kalil sobre desempenho do PSDB na campanhaKalil diz que vai apoiar governo Bolsonaro: 'Vou onde tem dinheiro'Kalil diz que não tem intenção de pressionar Zema 'de forma indevida' sobre dívidasPrefeituras do Norte de Minas marcam greve para dezembro“Estou esperando uma posição dele a respeito de pagar o que deve à PBH”, afirmou Kalil, que nesta manhã participou de evento no restaurante popular de área hospitalar. Ele visitou a unidade, que passa a oferecer café da manhã e jantar a partir desta terça-feira.
Os recursos referem-se ao repasse de verbas de ICMS, IPVA e Fundeb. A Associação Mineira de Municípios (AMM) contabiliza que o governo deve às prefeituras cerca de R$ 9 bilhões.
De acordo com Kalil, ele também vai “urgente” até o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) buscar dinheiro para Belo Horizonte. Alexandre Kalil também rebateu notícias de que estaria sendo cortejado pelo PT para as eleições de 2020, em que os petistas plenejariam apresentar o nome do candidato a vice em uma provável candidatura à reeleição.
“PT é muito pretensioso e devia se aconstumar com a coça que tomou aqui em BH”, limitou-se a dizer.
O prefeito de BH ainda criticou o desvio de dinheiro público por governantes e defendeu a prisão de políticos corruptos. “Uma caneta poderosa na mão de um canalha é muito pior que um revólver”. .