O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um mandado de segurança impetrado pelo deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) para suspender a possibilidade de o presidente Michel Temer sancionar o projeto de lei aprovado pelo Senado que concede um reajuste de 16,38% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e membros da Procuradoria-Geral da República (PGR). O deputado alegava que houve vício na tramitação do texto no Congresso.
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Em fim de governo, Temer diz que fez sua parte ao atender pauta de prefeitosFux rejeita ação de Maluf para retomar cargo de deputado federalGabriela Hardt dá 1ª condenação da Lava Jato após pedido de demissão de MoroPF apura discussão entre ministro Ricardo Lewandowski e advogadoVídeo: em voo, Lewandowski se irrita com crítica e pede prisão de homemEm meio a impasse sobre reajuste, Fux visita Bolsonaro, que é contra novo salário Bolsonaro fará exames pré-operatórios na próxima sexta-feira em SPPara Lewandowski, as questões envolvendo normas regimentais do Congresso Nacional são de natureza interna do Poder Legislativo e escapam, portanto, da análise do Judiciário.
"Como é de conhecimento geral, o regime republicano partilha o poder, de forma horizontal, entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si, nos termos do disposto no art. 2º da Constituição Federal", observou Lewandowski em sua decisão, assinada na última sexta-feira, 16.
"Com fundamento nesse princípio constitucional elementar, a orientação jurisprudencial desta Suprema Corte está sedimentada no sentido de que as matérias relativas à interpretação de normas regimentais do Congresso Nacional revestem-se de natureza interna corporis, que refogem à revisão judicial", concluiu o ministro..