O general Augusto Heleno, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), negou que o presidente eleito Jair Bolsonaro tenha priorizado o DEM na escolha dos ministros do seu governo. Até agora, três dos dez ministros indicados são do partido. "Isso do DEM é mera circunstância. Não é nada que o comprometa. Ele tem escolhido por bancada e não por partido", disse Heleno ao chegar na manhã desta quarta-feira, 21, ao apartamento funcional de Bolsonaro, em Brasília.
O futuro ministro do GSI afirmou que Bolsonaro pretende fazer todas as indicações para o comando das pastas até logo depois da terceira cirurgia do presidente eleito, prevista para ocorrer no dia 12 de dezembro. "É decisão dele, a gente não fica pressionando. As condicionantes agora são os nomes, a escolha é a parte mais difícil" declarou.
O general disse, ainda, que a reunião dos ministros já anunciados, que ocorrerá nesta quarta no Centro Cultural Banco do Brasil, será primeiro encontro de coordenação da equipe. Os que estão há mais tempo no grupo, avaliou, estão mais preparados. "O ministro da saúde, por exemplo, não sabe nem onde fica a sala dele", comentou Heleno sobre Luiz Henrique Mandetta, anunciado para o cargo na terça-feira, 20.