O ministro da Defesa, general Azevedo e Silva, anunciou nesta quarta-feira (21/11) os futuros comandantes das Forças Armadas. Conforme o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), havia adiantado em 7 de novembro, será respeitado o critério de antiguidade, ou seja, serão escolhidos os altos oficiais com mais tempo de carreira.
O Exército será comandado pelo general Edson Leal Pujol. A Marinha, pelo almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior. Já o tenente brigadeiro do ar Antônio Carlos Moretti Bermudez comandará a Aeronáutica. "Todos eles preenchem todos os requisitos. Têm currículo de excelente serviços prestados à nossa Marinha, ao Exército e à nossa Força Aérea. Conto com os três e tenho certeza de que o comandante supremo futuro das Forças Armadas também conta com eles", destacou Azevedo e Silva.
Ao respeitar o preceito de antiguidade, o presidente eleito Jair Bolsonaro consolida um prestígio junto ao alto escalão das Forças Armadas. Caso o presidente eleito escolhesse outors nomes, os oficiais de mesma patente com mais tempo de serviço prestado teriam de ir para a reserva. Seria uma situação constrangedora para os militares, o que poderia gerar descrédito ao futuro ocupante do Planalto.
Atualmente, Pujol não é o mais experiente do Exército. O general de exército com mais tempo é o atual chefe do Estado-Maior do Exército, general Paulo Humberto César de Oliveira, que, entretanto, completará 12 anos no posto e passará para a reserva em dezembro. Hoje, ele é o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército.